Ostras do Cabaraquara

Estima-se que o trabalho com as ostras tenha iniciado em meados de 1980 em Guaratuba. O território do Cabaraquara foi o primeiro do Brasil a ter cessão de área para o cultivo de ostras. O local é privilegiado, pois desembocam 23 rios de água doce que vem direto da Mata Atlântica e fica entre duas áreas de conservação ambiental, uma APA e um Parque Nacional com todo o arredor preservado. A combinação de água doce dos rios, água salgada do mar e matas nativas influenciam muito no sabor, assim como as condições climáticas, e conferem as condições ideais para o cultivo.

A região é singular devido às condições físico-químicas. A profundidade rasa da baía, o fundo lamoso, as variações das correntes, marés e luas, da enchente e jusante, bem como, as características dos alimentos disponíveis, como as microalgas, impactam nas características físicas do produto, como a casca engrossada, e no sabor, uma vez que a ostra é um molusco filtrador e sensível ao ambiente.

Em termos de aplicações, a Ostra de Guaratuba é um ingrediente bastante versátil na culinária. Algumas das principais aplicações da ostra incluem:

Consumo in Natura
As ostras de Guaratuba são frequentemente consumidas cruas, com um pouco de limão e molho de pimenta ou vinagrete. O sabor característico da ostra é apreciado por muitos e faz dela um petisco bastante sofisticado.

Receitas com Ostras
As ostras de Guaratuba também são utilizadas em diversas receitas da culinária, como risotos, paellas, ceviches, sopas e ensopados. O sabor marcante da ostra confere um toque especial a esses pratos, tornando-os ainda mais saborosos e sofisticados.

Complemento para Drinks
As ostras de Guaratuba também podem ser utilizadas como complemento para drinks e coquetéis, especialmente aqueles à base de vodka ou gin. A combinação da ostra com a bebida cria uma experiência gastronômica única e sofisticada.