como o Ateliê Mayumanah, de Ponta Grossa, virou referência em jogos e bumerangues com a ajuda do Sebrae.
Principais Destaques da Trajetória do Ateliê Mayumanah:
A história do Ateliê Mayumanah é um exemplo de como a paixão e a curiosidade podem se transformar em um negócio próspero. Diogo Rafael e Kênia Andréa, ambos físicos pela UEPG, iniciaram sua jornada em 2003, desenvolvendo bumerangues para um projeto de ensino de ciências fora de sala de aula. O experimento acadêmico evoluiu para um negócio, impulsionado pela demanda de alunos e amigos que desejavam adquirir as peças.
O filho do casal, Lucas Rafael, acadêmico de Automação Industrial na UTFPR, além de ajudar na produção, acabou fundando sua própria empresa, o “Estúdio A Raposa Ferreira”. Ele hoje é responsável pela produção de peças para os jogos do Ateliê Mayumanah, utilizando impressão 3D e gravações em aço, madeira e vidro. A “Família Mayumanah” – cujo nome significa “habilidade, capacidade” em hebraico – passou a dedicar-se integralmente à criação desses produtos que estimulam o desenvolvimento.
Com o tempo, o Ateliê Mayumanah expandiu sua linha de produtos, de bumerangues para jogos de tabuleiro e brinquedos, todos cuidadosamente desenvolvidos para promover habilidades essenciais. O foco não é apenas na diversão, mas no estímulo ao raciocínio lógico, memória, coordenação motora e interação social. A filosofia do Ateliê é clara: oferecer alternativas saudáveis ao excesso de telas, reunindo famílias em torno de atividades lúdicas que, além de divertidas, contribuem para o desenvolvimento mental e emocional.
A transição de um negócio artesanal para uma escala de produção maior trouxe desafios significativos, especialmente na precificação de produtos e na complexa burocracia das licitações públicas. A grande virada veio com o apoio estratégico do Sebrae. Na “Semana do Empreendedor” e nas orientações na Sala do Empreendedor, Diogo e Kênia Andréa entenderam a documentação, aprenderam a calcular custos de forma eficiente e a definir preços competitivos. Isso foi fundamental para que pudessem competir e vencer várias licitações públicas, escalando o negócio e levando seus produtos a um público muito mais amplo.
Mais que fornecer ferramentas e conhecimento técnico, o Sebrae transformou a percepção que Diogo e Kênia Andréa tinham deles mesmos. Eles deixaram de se ver apenas como artesãos e passaram a se enxergar como uma “empresa”, uma “indústria” com capacidade de competir com grandes players do mercado. Diogo reflete que, assim como na célebre frase de atribuída ao físico Isaac Newton, “Se vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”, o Sebrae se tornou o ‘gigante’ em cujos ‘ombros’ o Ateliê Mayumanah pôde se apoiar para ‘enxergar mais longe’. Essa parceria oferece a proteção e o norte necessários para que pequenos empreendedores não só sobrevivam, mas prosperem e inovem.
Transformar uma produção artesanal em uma empresa que disputa e ganha licitações importantes é possível — e o Ateliê Mayumanah é a prova viva disso. Inspire-se com essa família e descubra como o Sebrae pode ajudar você a transformar sua ideia em uma empresa de sucesso.
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