A Reforma Tributária é uma das maiores mudanças no sistema de impostos do Brasil e impacta diretamente o dia a dia de quem empreende. Apesar da manutenção do Simples Nacional, novas regras como o IVA-dual (IBS + CBS), regimes diferenciados e o split payment trazem oportunidades, mas também exigem atenção redobrada na gestão financeira.
Para os MEIs, a exigência de emissão de nota fiscal e o aumento do controle eletrônico podem acelerar a formalização, mas também exigem mais organização. Já os nanoempreendedores, uma categoria inédita criada pela reforma, terão isenção de IBS e CBS, mas precisarão aguardar regulamentações para entender como funcionará na prática.
As micro e pequenas empresas terão que avaliar se permanecem no modelo tradicional do Simples Nacional ou se optam pelo regime híbrido, especialmente aquelas que vendem para outras empresas (B2B), já que os créditos tributários podem fazer diferença na competitividade.
Mais do que uma mudança de lei, a Reforma Tributária exige uma mudança de postura: simular cenários, avaliar margens de lucro, revisar processos e buscar apoio técnico serão passos essenciais para garantir que os pequenos negócios continuem crescendo em um cenário de maior transparência e previsibilidade.
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