A palavra Moqueca vem de Moquém – técnica ancestral indígena onde faz-se uma grelha com paus sobre uma brasa onde o alimento vai ser “moqueado” e cozido lentamente. Normalmente, os alimentos são embalados em folha de bananeira para proteção de fuligem e melhor cocção.
Partindo desse princípio, o bolinho de moqueca do Território faz uma homenagem aos povos originários, trazendo elementos e técnicas que fazem parte da nossa miscigenação e cultura alimentar. É uma mistura de técnicas europeias com alguns elementos de cozinha regional brasileira. Contamos parte da história da alimentação do nosso país a partir de cada mordida. Nos conectamos com os ingrediente e levamos acima de tudo, a simplicidade que tanto rodeia a essência da nossa gastronomia. No Território, a gente acredita que comida vai muito além do prato. Ela é memória, identidade, movimento. É uma forma de expressão tão poderosa quanto a arte, capaz de conectar pessoas, contar histórias e resgatar saberes que não podem se perder.
Nossa cozinha é um espaço vivo, onde tradição e inovação se encontram, onde cada ingrediente carrega a força da cultura e cada receita nasce para ser compartilhada. A gente cozinha com afeto, com respeito ao tempo das coisas e ao trabalho de quem planta, colhe e transforma.
Dias e horários de funcionamento: Quarta a sábado das 19:00 às 23:30
O que a experiência inclui:
O bolinho é uma moqueca de peixe, feita da maneira que aprendi na Bahia, com bastante dendê e coentro.
A massa é um bechamel de leite de coco, que é misturada à essa moqueca e dá bastante cremosidade.
Depois de pronto, o bolinho é empanado em farinha de mandioca (a rainha do Brasil), que também é um dos ingredientes mais difundidos e utilizados por todo o país, justificando a história da agricultura indígena que começou com o plantio e cultivo de vários tubérculos antes mesmo da chegada dos colonizadores.
No topo do bolinho, temos uma emulsão de pimentas (cheiro, Cambuci, dedo de moça, biquinho…) que representa mais uma vez o cultivo indígena das pimentas que eram muito consumidas no período pré colonial.
O picles de maxixe, representa as técnicas de conservação (os fermentados) também utilizadas pelos indígenas e o maxixe, representa o ingrediente nativo.
A capuchinha, é uma PANC, representando a colheita indígena que tinha muito da sua alimentação à base de flores e plantas comestíveis que eram encontradas na mata.
O conjunto de saberes são baseados em relatos históricos e referências bibliográficas que foram representadas com uma coleção de livros logo na entrada do estande.
Alguns elementos decorativos foram levados e apresentados para que as pessoas pudessem entender e se conectar com a essência do restaurante e o quê elas encontram aqui.
O cartaz na lateral, mostra uma fotografia de uma chipaguazu (referência dos indígenas da nossa fronteira) e fala um pouco sobre o que é o projeto “Território”
Antecedência para reserva: 1 dia.
Número mínimo e máximo de pessoas: Máximo 35 pessoas.
Indicado para: Todos
Empresa: Território
Município: Foz do Iguaçu









