Yesterday - nossos atos de ontem
No dia 17 de julho de 2021, assisti novamente a um filme muito instigante: Yesterday (2019). Ele conta a história de Jack Malik, funcionário de um supermercado e músico amador, que sofre um acidente de bicicleta no exato momento em que acontece um apagão no mundo todo.
Ao acordar, ele descobre que algumas coisas simplesmente deixaram de existir, ou melhor, nunca existiram, como cigarros, uma certa marca de refrigerante e uma famosa banda de música. Ele se aproveita dessa situação e começa a fazer sucesso com as músicas da banda, que as pessoas pensaram ser dele.
Com base neste filme eu me permiti fazer algumas reflexões. As duas primeiras estão ligadas à história do filme e se referem a questões éticas:
- Jack, sabendo a letra e melodia das músicas, que ninguém mais sabia, assumir como sendo ele o autor, foi uma atitude ética?
- Como não havia referências de que a banda realmente existiu, isso poderia ser considerado como roubo?
Não precisa responder agora, são colocações para uma reflexão.
Ainda aproveitando a temática do filme: Imagine que você é o gestor ou gestora de uma equipe, acontece um apagão e, após isso, os membros da sua equipe continuam agindo normalmente, mas não se recordam das ações que você tomou nos últimos dois meses. Pergunto:
- De que ações você se arrependeria de ter tomado?
- O que você faria novamente?
- Qual seria o seu aprendizado em relação a esses dois meses?
Saindo agora do ambiente ficcional, aproveito para lançar mais algumas reflexões:
- Que ações você poderia rever, se soubesse as consequências que elas teriam?
- Será que estamos dedicando tempo suficiente para refletir sobre as ações que pretendemos tomar?
- Considerando que não temos o condão de voltar no tempo, quando vemos o resultado de nossas ações (sejam elas positivas ou negativas), refletimos e aprendemos com elas?
Finalizo com uma última provocação reflexiva: O que vamos fazer, a partir de hoje, com o nosso "Yesterday", ou as ações que tomamos ontem?
Humberto Souza