O mundo tem passado por mudanças tão velozes e constantes que fica difícil acompanhar. Uma empresa familiar não pode se prender demais ao passado, porque o mercado é competitivo demais para ficar parada no mesmo lugar.
A iniciativa para buscar mudanças e aceitar o novo muitas vezes é freada pela estagnação confortável das pessoas no comando. As pessoas mais velhas, que trabalham há mais tempo, podem entrar em conflito com as mudanças no mercado e as novas gerações, que estão ocupando os postos de trabalho.
Diziam que em time que está ganhando, não se mexe, mas esse ditado pode ser considerado ultrapassado nos dias atuais.
A globalização e a revolução tecnológica das últimas décadas mudou a forma de comportamento das pessoas, influenciando o consumo de bens e serviços. Ou seja, o cliente mudou a forma de pensar e consumir, portanto as empresas devem mudar também para acompanhar o público e buscar novas formas de inovação.
No mundo atual, a sociedade tem acesso imediato a diferentes culturas, valores e tecnologias de forma imediata, às vezes a um palmo de distância, na tela do celular. As empresas precisam estar mais abertas ao novo e ao diferente, buscando sempre acréscimos ao desempenho da organização e sua equipe.
O mercado mudou muito nas últimas décadas, principalmente por causa de novas tecnologias, como computadores e celulares.
Muitos empreendimentos nasceram em uma época em que eram utilizados outros métodos e ferramentas, que hoje estão obsoletas. Por exemplo, máquinas de escrever e disquetes.
Os estudos pedagógicos e a revolução tecnológica trouxeram novos métodos de ensino para escolas, universidades e demais instituições do setor. Atualmente, um jovem tem acesso ao ensino a distância com ferramentas práticas para aprender.
As características particulares de uma pessoa de certa geração podem variar, dependendo de seu contexto social e familiar, mas há alguns padrões facilmente reconhecíveis que revelam sua idade.
Baby boomers: Nascidas entre as décadas de 50 e 60, as pessoas desse grupo
Casamento formalizado, casaram jovens
As pessoas desse grupo atualmente têm entre 60 e 70 anos, e constituem suas famílias com estrutura patriarcal. Trabalho braçal.
Geração X: Na década de 70, com a emancipação das mulheres e sua busca por espaço no mercado de trabalho, surgiu uma geração de crianças que se tornaram independentes mais cedo.
Geração Y: Também chamados de millennials, esse grupo nasceu entre os anos 80 e 90, e acompanhou a popularização dos computadores no mundo. Atualmente, com idade próxima aos 30, os millennials têm menor estabilidade nos empregos, mudando de empresa com maior frequência. Alguns até trabalham de forma independente, atuando como freelancers. Por conta dessa independência, adaptam-se facilmente ao trabalho multitarefa.
Priorizam mais os estudos e a carreira profissional do que o casamento.
Geração Z: A geração Z, a primeira nascida no século atual, tem 20 anos ou menos. Com acesso a tecnologia desde muito cedo, através de celulares e tablets, encontra facilidade em usar redes sociais, jogos e diversas outras ferramentas digitais.
Mesmo que os baby boomers já estejam presentes na internet, ainda há diferença entre as redes sociais e o tipo de conteúdo que acessam quando comparados aos demais grupos.
Ainda apegados à tecnologias anteriores aos tempos de internet, os boomers têm como fonte principal de informação a televisão. Nos celulares, utilizam Facebook e Whatsapp.
O Facebook também é amplamente utilizado pela geração X. Por ser mais focada no trabalho, o grupo também acessa bastante o Linkedin.
Os millennials compartilham com as demais gerações a popularidade de plataformas como Instagram, Facebook e Tik Tok.
Nativa dos aparelhos móveis, a geração Z prefere plataformas de vídeo, por exemplo, Tik Tok e YouTube, por terem conteúdo mais mastigado.
Com tanto conteúdo disponível para todas as pessoas de todas as idades, trocar ideias com membros da família e da equipe pode agregar elementos positivos ao patrimônio da empresa.
Um fator importante nesses casos é a humildade, tanto para aceitar o novo quanto para reconhecer a efetividade de métodos antigos. Então não há espaço para orgulho e egoísmo.
Apesar de tudo, um conflito pode ter resultados interessantes, se o debate for feito de forma racional para buscar o melhor caminho para a empresa.
Assim como pessoas de departamentos diferentes, que possuem visões diferentes, pessoas de idades diferentes também devem trabalhar bem em grupo.
O diálogo também é importante para esclarecer os projetos a longo prazo do negócio, principalmente em relação a sucessão na gerência e novas áreas que a empresa pretende alcançar.
Para se manter firme, uma empresa familiar precisa ter postura sólida para resolver qualquer tipo de conflito, seja interno ou externo.
O que você achou do episódio de hoje? Compartilhe conosco suas experiências e práticas e na próxima quinta-feira 28/10, venha conhecer o nosso 3º episódio da websérie _ Dia a dia da empresa familiar.
Até lá!