A facilidade de acesso à informação também alterou a jornada de compra do consumidor, que hoje começa a busca por um produto ou serviço na Web e pode, ou não, terminar na loja física. Nesse trajeto até a finalização da compra, o cliente entra em contato com a marca diversas vezes no ambiente virtual, seja no site, redes sociais, chat, e-mail e até em canais com vídeos explicando formas de usar.
Nesse contexto, o Big Data fornece dados importantes sobre o comportamento dos clientes.
Big Data refere-se aos dados que crescem desestruturada e exponencialmente no mundo e são norteados por três fatores: volume, variedade e velocidade de dados. Analisar essas informações é essencial para a tomada de decisões mais assertivas em um negócio.
Para extrair vantagens competitivas a partir dos dados, é necessário saber o que se deseja com eles.
No filme O Homem que Mudou o Jogo (Moneyball), por exemplo, um treinador com o desafio de dirigir um time de baseball de baixo orçamento decide empregar a análise de dados para melhorar o desempenho de seus jogadores. O cruzamento de diferentes tipos de informações sobre o usuário, como compartilhamento de informações em diferentes plataformas, dados de geolocalização, entre outros, permite acompanhar o comportamento do usuário, entender suas motivações, expectativas e adequar o seu negócio para melhor atendê-las.
Os desafios do Big Data como ferramenta para gerar negócios incluem melhorar o poder de coleta, estruturação e interpretação das informações que já estão disponíveis. Assim, é possível gerar insights para um negócio, inovar com base na melhor interpretação dos dados, coordenar de forma mais elaborada processos, políticas, pessoas e tecnologias para administrar os ativos de informação e tomar decisões mais eficientes que gerem resultados positivos em seu negócio. Empresas precisam estar atentas às mudanças no comportamento do consumidor.
O enorme fluxo de dados disponíveis hoje foram criados devido ao advento da internet e a era dos smartphones e é importante que sua empresa saiba coletá-los e utilizá-los com sabedoria, principalmente no que se refere a mercado e a LGPD.
Em pesquisa feita pela Provokers, com 1.011 usuários de smartphones, entre 14-55 anos, das classes A,B e C de todo o Brasil, observou-se que o processo de compra começa muito antes da ida ao espaço físico. A pesquisa efetuada este ano constata que 79% dos usuários de smartphones esperam obter informações imediatas quando procuram por algo. Vivemos a era do imediatismo, em que os indivíduos substituem a busca feita no desktop (que as vezes pode demorar um pouco mais, por questão de logística pessoal), por fazê-las nos smartphones, enquanto realizam outras várias tarefas, tais como mandar mensagens, assistir a vídeos, compartilhar algo nas redes sociais, etc.
Além de não tolerarem experiências ruins com os sites, ainda segundo a pesquisa, 50% dos consumidores abandonam um site mobile que demora mais de 3 segundos para carregar, o que revela a busca por experiências cada vez mais aperfeiçoadas durante sua jornada de compra.
E-commerces de diferentes setores, por exemplo, podem compilar enormes volumes de dados a fim de criar históricos dos consumidores, a partir da quantidade de cliques ou interação, e não apenas mantendo o registro final das vendas. Usando as informações do histórico e do volume de dados, é possível fazer recomendações de compras adicionais e promover a vantagem competitiva. A importância está na velocidade com que se obtém feedback, a partir dos dados de entrada até a tomada de decisão.
Velocidade, assertividade, usabilidade e inovação devem caminhar juntas nesta jornada na inovação nos ambientes virtuais de compras e atendimento a clientes!
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