Vários setores na economia tiveram desafios imensos frente ao novo Corona Vírus, no turismo não seria diferente. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo estimou uma perda aproximada de R$ 4 bilhões só nos primeiros 30 dias de isolamento, imagine agora, nesses mais de cinco meses que estamos em quarentena. Frente a isso, empresários e entidades buscam alternativas que minimizam danos e tentam contornar os reveses.
Um exemplo é o Conselho Municipal de Turismo de Curitiba que criou uma Comissão Técnica de Enfrentamento da Pandemia para acompanhar como está o enfrentamento da Covid-19 na capital e propor estratégias que auxiliem o setor turístico, como ações de incentivo econômico que buscam reduzir o fechamento de empresas e o número de desempregados.
Além dessas ações governamentais, a iniciativa privada tem se adaptado com soluções inovadoras, reinventando serviços. Um caso é o segmento dos cinemas que precisou se adaptar e remodelou serviços de Drive-in, que são, além de uma oferta de entretenimento, pontos de sinergia com locais de tradicionais empreendimentos turísticos.
Para seguir com a adaptação, a tecnologia tem sido uma aliada. Ela é uma importante ferramenta para auxiliar no distanciamento social favorecendo a redução do contágio pelo vírus. Também proporciona novas experiências aos turistas e melhor gerenciamento das empresas, com ingressos online, totens de autoatendimento, aplicativos e visitas virtuais a museus e parques.
As atuais circunstâncias pediram novos protocolos de proteção. O Ministério do Turismo lançou o Selo Turismo Responsável Limpo e Seguro com o objetivo de reforçar a questão da segurança e higiene nas empresas do segmento e mostrar aos clientes que elas se preocupam e visam a segurança sanitária.
O grande foco turístico sempre foram as viagens, e falando nelas, espera-se que nas primeiras do pós-pandemia as pessoas se desloquem para destinos próximos de suas casas, com carro próprio e autonomia para decidir a duração da viagem, que tende ser curta. Mostrando então uma oportunidade para o turismo regional.
Em Curitiba o caminho já vinha sendo promissor. O setor turístico na capital paranaense apresentou crescimento alto nos últimos anos superando a marca de 7 milhões de visitantes em 2018, consolidando a terceira posição de destino para viagens de negócios e eventos entre turistas estrangeiros no Brasil e, por anos consecutivos, um dos dez primeiros destinos no período entre dezembro e fevereiro para o mercado doméstico, como afirma a secretaria de turismo.
Apesar de indicações que o turismo será o setor produtivo que terá recuperação mais lenta no pós-pandemia, os players não se cansam de tentar minimizar os grandes impactos. Suas instituições representativas, empresários e profissionais liberais dialogam incansavelmente para se reinventar, priorizando a segurança sanitária de clientes e colaboradores, bem como a saúde financeira dos seus negócios. Infelizmente não existe receita mágica e rápida para voltar ao normal, mas usando a inovação, criatividade e observando as oportunidades que tal momento atípico proporciona, um novo turismo se apresenta.
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