Você se preocupa com o futuro das próximas gerações? Acredita que a sustentabilidade é um dos caminhos para garantir um futuro verde e amarelo saudável e promissor no presente? Ou é da turma que acha tudo isso desnecessário e uma perda de tempo?
Com o começo da Pandemia em 2019 e vivenciada mais severamente em todo o mundo em 2020, podemos ver e sentir na pele como algo aparentemente inofensivo e invisível, um agente infeccioso chamado Coronavírus, impactou e ainda impacta milhares de famílias.
Seja pela dor da morte de entes queridos até fechamento de empresas, causando desemprego em massa e perpetuando a pobreza e as desigualdades.
Mas você pode se perguntar: o que isso tem a ver com sustentabilidade?
E respondo: tudo, já que a sustentabilidade transcende assuntos ambientais que também são muito importantes, e está ligada diretamente com o futuro saudável, próspero e como podemos chegar nele.
Segundo dados do relatório de Riscos Globais preparado pelo Fórum Econômico Mundial que aborda temas ambientais que apresentam as maiores ameaças à humanidade, apontaram que:
O descaso com o clima conjuntamente a falta de êxito em ações de combate às rupturas climáticas e sociais são os principais perigos para o surgimento de novas pandemias infecciosas, ataques cibernéticos e até outros tipos de ataque.
Em 2006, com o documentário: uma verdade inconveniente, produzido pelo cineasta Davis Guggenheim, que acompanhava a corrida presidencial daquele ano e especificamente um candidato que já lutava e alertava sobre questões ambientais chamado Al Gore.
Ao longo das gravações, foi possível perceber que desde aquele ano a temática sustentável era negligenciada, ao passo que já resultava em caos climático e social.
Mesmo passados mais de 10 anos deste documentário e toda a sua intenção de revelar e amenizar os impactos da degradação ambiental e social, ainda se discute muito sobre sustentabilidade e pouco se faz em relação a medidas efetivas para combater e minimizar os efeitos negativos da falta dela.
Por isso, a importância de se destacar empresas e consultorias que de fato se interessam e se empenham na divulgação e efetivação da sustentabilidade, visando assegurar um futuro às próximas gerações.
Neste sentido, podemos citar a consultoria MCkinsey que expõe, por meio de pesquisas e ações, a necessidade de atitudes como a descarbonização em cidades para diminuir e frear os efeitos da falta de consciência e aplicação de meios sustentáveis.
Sendo o foco da consultoria MCkinsey, expor e conscientizar, com seu relatório em sustentabilidade, as cidades que compõem mais da metade da população mundial e, em 2050, esse número deverá saltar para 68%.
E sem o devido cuidado e efetivas ações sustentáveis, essas áreas urbanas estão geralmente localizadas em lugares que apresentam riscos acentuados climáticos e específicos, como litorais, planícies aluviais e ilhas.
Além disso, a infraestrutura urbana moderna e seus sistemas operacionais estão intimamente ligados, ou seja, uma pequena falha em uma parte da rede pode afetar outra, caracterizando um verdadeiro efeito dominó de danos como: temperaturas, inundações, secas e incêndios florestais em diversas cidades do mundo.
Só para você ter uma ideia, segundo dados do Mckinsey mais de 90% de todas as áreas urbanas são costeiras; em 2050, mais de 800 milhões de residentes urbanos poderão ser afetados pela elevação do nível do mar e inundações costeiras.
Ademais, 1,6 bilhão de pessoas podem ser vulneráveis ao calor extremo crônico (contra 200 milhões hoje) e 650 milhões podem enfrentar a escassez de água.
E partindo do pressuposto que diferentes cidades apresentam riscos climáticos diferentes e necessitam de abordagens exclusivas e personalizadas, já que também os níveis de vulnerabilidade e fragilidade são diversos e complexos, então as alternativas de adaptação têm que ser flexíveis e customizadas em cada local.
Para possibilitar e gerenciar essa complexidade, tem que haver a atenção dos representantes e líderes nos pontos fortes, como os recursos e características únicas de cada lugar, oferecendo benefícios e retorno de diminuição de riscos.
A princípio, pode ser assustador se concentrar nestas questões, visto que o monitoramento da ameaça climática tem que ser constante, mas os frutos da ação serão vistos e vividos nesta e na próxima geração.
Complementando esses dados e previsões, também foi produzido pela C40 Cities Climate Leadership um relatório contendo o quantitativo de rede de grandes cidades comprometidas com a mudança climática.
Para que assim busque ajudar os líderes a definir prioridades e escolher rotas para a tomada de atitudes, por meio de uma lista de 15 ações de grande potencial que podem auxiliar na diminuição do impacto negativo e preservar a sustentabilidade de muitas cidades.
Sendo que as ações foram estabelecidas embasadas em três fontes principais: C40 Cities Climate Leadership, análise da McKinsey e consulta a especialistas em adaptação e líderes municipais junto a uma extensa revisão da literatura.
Este relatório é dividido em duas partes, a começar pela primeira parte, que apresenta as 15 ações propriamente ditas, constituídas por quatro deles que criam um sistema de resiliência cíclica, para fortalecer todos os tipos de cidades.
Já os outros 11 são específicos para assegurar e afastar perigos, ou seja, objetivam diminuir os riscos climáticos físicos particulares.
É importante ressaltar que algumas dessas 15 ações, por exemplo, a construção de barreiras em áreas costeiras para proteção e melhoria da infraestrutura, são complexas e seu custo muitas vezes é grande.
Em contrapartida, atitudes simples, como plantar árvores próximas às ruas e começar projetos de mudança de comportamento e hábitos para preservar a água, não são caras e ainda por cima são altamente sustentáveis e fáceis de serem aplicadas.
A segunda parte do relatório expõe como as cidades podem implementar as ações, como definir e listar os perigos mais significativos e assim compreendendo os riscos que essas ameaças simbolizam para suas comunidades nas cidades.
A partir disso, os moradores podem realizar análises com os impactos da redução de riscos, levando em consideração custos e viabilidade de diferentes atitudes e os resultados que cada uma gera.
Lembrando e reforçando que as ações mais simples realizadas com constância como o: gerenciamento de bacias hidrográficas, plantação de árvores próximas às ruas, drenagem urbana que servem como solução sustentável, apresentam grandes impactos positivos na redução de riscos.
Sendo que as soluções embasadas na natureza costumam trazer benefícios. adicionais que transcendem questões como adaptação em temas como descarbonização, saúde e crescimento econômico, apresentando os melhores resultados a médio e longo prazo.
Outra atitude benéfica ao meio ambiente ecológico e social, perpetuando a sustentabilidade, são os investimentos das cidades em assuntos relacionados à resiliência sistêmica, que inclui a consciência aos riscos climáticos, assegurando preparação e otimização para lidar com emergências.
Tornando-se mais um investimento para propagar a equidade e a prosperidade as próximas gerações levando em consideração as populações vulneráveis, de crianças, idosos, grupos minoritários como pessoas com deficiência, etc.
Logo, a importância desses relatórios que servem como parâmetros para que se possa gerenciar e acompanhar o progresso feito para proteger e amparar a todos em busca de um futuro já no presente sustentável.
E aqui no Brasil, empresas que também prestam consultoria sustentável, como a Verde Ghaia são exemplos de como o mundo corporativo pode contribuir para o bem-estar e sustentabilidade de toda a nação.
Para que, a partir de seus projetos e programas ligados a ISO e outras certificações que proporcionam a conscientização junto a ações sustentáveis, resultem em um futuro saudável, verde, amarelo já no presente!
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