Hoje temos mais um conteúdo da Série - Sebrae em Dados, onde trazemos informações e insights para que vocêpossaconhecer melhor o mercado e que vão ajudá-lona análise sobre abertura ou expansão do seu negócio.
Antes de falarmos sobre o CNAE 4785-7/99 Comércio varejista de outros artigos usados, vamos falar um pouco sobre a economia circular, conscientização ambiental, recursos naturais e os 3 Rs.
É esperado que até 2030 a gente tenha a adição de 2,5 bilhões de novos consumidores na classe média. E por que as empresas devem se importar com esse assunto?
Hoje seguimos o modelo linear, onde recursos naturais são extraídos, transformados, consumidos e jogados fora. Nós precisamos mudar isso para o modelo circular. Onde tudo aquilo que extraímos volta de alguma forma para dentro do círculo, fazendo a reutilização, reuso e redução ocorra no ciclo inteiro.
O brechó é uma das atividades comerciais mais antigas do mundo. No brasil são 118.778 negócios ativos. E com um crescimento de 30,97% nos últimos 5 anos. Na pandemia cresceu 11,08%, números expressivos, e que confirmam a tendência do negócio. Representa 0,49% de empresas ativas no país, com uma taxa de 1.730 habitantes por empresa, e somente esse ano gerou 343.197 vagas de emprego.
A grande maioria dessas empresas são MEIs, 78%, micro e pequenas empresas, 21%, e somente 1% médias e grandes. 91% dos brechós, fazem parte do simples nacional.
O investimento inicial para iniciar o negócio é de R$ 30.000,00. O lucro pode chegar a até 70%.
E se acha que brechó vende somente roupas, calçados e acessórios, você se engana. As lojas em sua grande maioria possuem CNAE complementares, em média 7, que vão de vendas de decoração, móveis, brinquedos, artigos esportivos.
O mercado também tem se segmentado, e se dividindo por nichos. Existem hoje, brechós de artigos de luxo, infantis. A volta da moda retrô tem atraído o público jovem, algumas lojas, além de vendas, oferecem a opção de trocas de produtos, a chamada moda compartilhada. A sustentabilidade tem agregado valor aos produtos comercializados.
O consumo colaborativo também tem ganhado destaque entre esses consumidores. Ele se baseia no compartilhamento, trocas ou empréstimos de recursos, focados na redução da capacidade ociosa, favorecendo o acesso ao invés da posse e a utilização, bem como a utilização de bens até o final de sua vida útil. O que tem levado as pessoas se conscientizarem de que não dá para simplesmente jogar fora tudo. Precisamos reciclar e reutilizar. Um estilo que busca viver coisas, e não somente ter.
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Este conteúdo é exclusivo do Sebrae PR e foi processado na base de dados colaborativa da própria entidade.
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