A pandemia trouxe novos hábitos e necessidades na hora de cuidar da aparência. O setor da beleza precisou se adaptar aos novos comportamentos dos consumidores. Os cuidados com a aparência eram muitas vezes terceirizados, tornaram uma tarefa a ser realizada com as próprias mãos. O do it yourself (Faça você mesmo) da beleza veio com tudo.
Pesquisas
mostram que 41% das brasileiras estão fazendo as unhas sozinhas durante a pandemia,
enquanto 22% pintam os cabelos e 33% se depilam em casa.
Segundo dados do Google, buscas por “transição capilar”, “cabelos brancos” e “raspar o cabelo” tiveram seu ápice nos últimos anos.
Segue
dados:
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – ABIHPEC (2021), comprovou que a indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos manteve performance estável no consolidado em 2021, em comparação a 2020, marcando assim um ponto positivo mesmo em momentos de pandemia. A venda de produtos de beleza e perfumaria cresceram 107,4%.
O e-commerce em 2021 cresceu 84,5%, em comparação com 2020. A venda de álcool gel cresceu 1.076,4%, de acordo com os dados de mercado da ABIHPEC, e aliado ao uso de máscaras, despertou novos hábitos de consumo:
Em contrapartida:
Outro fator é que muitos consumidores acostumados a comprar seus produtos nas viagens internacionais, que se viram impossibilitados de manter o hábito no contexto da pandemia, experimentaram a compra no Brasil, tendência que deve se manter pós pandemia.
Só no
ano de 2021 foram abertas 171.702 empresas de venda de cosméticos, totalizando 997.173
empresas ativas no país, e 83% fazem parte do simples nacional. Dessas 60% são
MEIs, 31% Microempresas e 7% MGE e EPP. O setor fechou com saldo de 284.857
vagas de emprego.
No setor de serviços, novos hábitos de
cuidados com a aparência vão continuar. Enquanto um terço dos consumidores
pretendem voltar a terceirizar os serviços de beleza e estética, uma parte
significativa deve voltar a terceirizar apenas alguns serviços específicos.
Isso mostra que muitas pessoas levarão o aprendizado do “faça você mesmo'' da
pandemia para o futuro, continuando a realizar certos cuidados em casa.
Atualmente são 1.412.613 empresas de serviços de beleza ativos no Brasil. E mesmo com a mudança de hábitos de muitos brasileiros, o empreendedorismo continua em alta. Em 2021 foram abertos 223.926 novos salões e clínicas de estéticas, fazendo do país o 4° maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo. O setor fechou 2021 com saldo de 413.000 vagas de empregos. Um número alto, tendo que 90% das empresas são MEIs. Aliás, o ramo de beleza lidera no ranking das 10 profissões mais formalizadas no MEI.
A taxa de mortalidade foi de 27% em 2021. Mas isso
não se deve somente a pandemia, um fator comum quando falamos de encerramento
de empresas, é a má gestão dos negócios, e no setor de beleza não é diferente. Por
isso é sempre bom procurar a ajuda de profissionais especialistas nessa área,
para ajudarem nessa missão.
Manter-se atualizado no mercado, e nas técnicas
também é fundamental.
No Brasil anualmente são realizadas inúmeras feiras empresariais, sendo algumas delas, as maiores da América latina, como a Beauty Fair. As feiras envolvem salões, varejo e indústrias do setor da beleza de todo o mundo, trazendo sempre novas tendências.
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