Um dos desafios com a volta às aulas é recuperar o tempo de aprendizagem perdido, em especial para as crianças em período de alfabetização.
Especialistas da área, dizem que o fechamento das instituições de ensino por tempo prolongado deve desembocar em problemas como evasão escolar, queda do desempenho dos estudantes e promete, ainda, acentuar desigualdades educacionais já existentes.
Levantamentos de órgãos importantes como Unesco indicam tendência de pelo menos 40% dos alunos entre 15 e 17 anos de todo o mundo abandonarem a escola.
A volta às aulas demanda uma avaliação diagnóstica para saber onde está cada turma e quais alunos vão precisar de atenção especial. Países com mais recursos já organizaram planos de monitoria, quase como uma aula particular, para trabalhar bem as dificuldades de um aluno ou de um grupo pequeno.
As escolas particulares podem fazer e, de fato, algumas estão preparadas para isso, mas o sistema público, em sua maioria, pode não possuir recursos para tal.
'A recuperação dos alunos deveria ser o foco neste primeiro semestre, inclusive de crianças que precisam de atendimento no que diz respeito à parte social e emocional'
Uma readequação curricular também é necessária. No último ano, uma das medidas aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) foi a possibilidade de fusão dos currículos de 2020 e 2021. Mas muitos dos especialistas apontam para a necessidade de uma maior flexibilização das propostas curriculares. Tudo isso também deve ser feito sob as condições de carga horária impostas por órgãos superiores, como o CNE.
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