Depois de tanto entra e sai da quarentena, sem sombra de dúvida, a maior perspectiva para 2021 é a chegada de uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19, não é mesmo? Mas, e nos campos financeiro e econômico, o que será que nos espera?
De acordo com o Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, embora a pandemia tenha interrompido os planos de muitos empreendedores desde março deste ano e as coisas ainda continuem bem nebulosas, há sim uma luz no fim do túnel para as pequenas, médias e grandes empresas no que diz respeito à crescimento.
Quer um exemplo para essa afirmação? Pois aí vão três ...
A venda de materiais de construção e de móveis e eletrodomésticos estão mais de 20% acima do observado em julho de 2019, e esse número continua crescendo cada vez mais e mais.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do e-commerce brasileiro foi de 56,8%, se comparado com os oito primeiros meses de 2019, e essa tendência de crescimento promete ainda mais para 2021.
O setor de beleza e perfumaria, desde o início do ano, apurou alta de 107,4%, se comparado com o mesmo período de 2019, e esse número também tem muitas chances de continuar evoluindo no próximo ano.
Interessante, não? Mas, e os negócios que não pertencem aos setores acima?
As ferramentas monetárias, o crédito do Banco Central e as outras políticas de incentivo ainda poderão ajudá-los (e muito). O importante agora, e para pelo menos os próximos meses, é manter a esperança e o planejamento de seu negócio em pé.
Precisa de mais palavras de incentivo? Aí vão mais algumas previsões macroeconômicas para o país!
Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou recentemente que 'se as coisas forem bem, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pode ser maior do que 3,2%.
Para 2021, a produção da indústria prevê um aumento de 3,72%, se comparado a 2020.
A Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, acredita que medidas como os saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) podem ainda injetar R$ 130 bilhões na economia até o fim de 2021.
O Governo pretende colocar o país nos trilhos promovendo o bem-estar das pessoas e a saúde dos negócios por meio da resolução de diversas questões fiscais, como o aumento da curva de juros e a depreciação cambial.
O coronavírus, evidentemente, trouxe muitos problemas consigo e impactos pra lá de negativos para as empresas, porém as chances de um 2021 melhor existem. A retomada será lenta e gradual, mas o otimismo permite pensar, sim, que ela acontecerá.
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