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Projeto de Indicação Geográfica Ginseng Brasileira de Querência do Norte

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Projeto de Indicação Geográfica Ginseng Brasileira de Querência do Norte
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Criado em 15 JUN. 2022
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Com várias propriedades medicinais, o ginseng de origem paranaense vem crescendo no número de exportações. Isso mostra que o trabalho realizado pela Associação de Pequenos Agricultores de Querência do Norte (Aspag) vem se consolidando no mercado externo. Somente na quinta venda de 2021 para o Japão, a associação enviou 3,6 toneladas da raiz picada e desidratada. Com isso, o ritmo de trabalho continuará acelerado entre os produtores.

Noroeste do Paraná: o Pantanal paranaense

Querência do Norte faz divisa com Mato Grosso do Sul, o que traz uma característica fundamental para o plantio de ginseng: o solo, que garante uma colheita com qualidade o ano todo.

Na cidade de terra úmida, o ginseng é predominante principalmente nas ilhas e várzeas do Rio Paraná, o segundo maior rio da América do Sul, localizado bem próximo à cidade com pouco mais de 12 mil habitantes.


O ginseng, no entanto, só começou a gerar negócios na região no final da década de 1990,  quando os agricultores locais se juntaram a pesquisadores e técnicos da Emater-PR.


Até então, os produtores utilizavam fogo para limpar a vegetação que escondia o ginseng. No entanto, a prática da queimada, além de crime ambiental, estava colocando o ginseng em risco de extinção. Com isso, os técnicos da Emater incentivaram o cultivo de forma correta, respeitando a preservação da espécie e do meio ambiente.


Expectativa de comercialização

O ginseng brasileiro tem atraído compradores de todos os cantos, inclusive de países europeus e asiáticos. A França, por exemplo, adquire três toneladas por ano do produto, enquanto o Japão cerca de uma tonelada.

De olho nesse mercado, a expectativa dos produtores é aumentar a exportação a fim de alavancar negócios  também com mercado nacional ao agregar o diferencial do produto com a obtenção do registro de Indicação Geográfica (IG) fornecida pelo INPI, na modalidade de Denominação de Origem.

O registro implica no reconhecimento e proteção ao valor agregado do ginseng brasileiro cultivado na região. Nesse processo, a Aspag conta com apoio da Prefeitura de Querência do Norte, acompanhamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), universidades, com suporte e orientação do Sebrae/PR. 

Além disso, a produção de ginseng impacta as famílias que trabalham na cadeia de produção, de forma direta, atrai atenção para a cidade  aumentando o potencial turístico, integrando  produtores, instituições de pesquisas e poder público.

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Maria Isabel Rosa Guimaraes
Pós graduada em Empreendedorismo. Trabalha no Sebrae na área de Agronegócios há 15 anos. Participou de várias missões técnicas para conhecer experiências no Agronegócios em países como Holanda, Alemanha, Itália, Franca, Argentina, Colômbia, Chicago, NZ e Austrália.favorite_outline Seguir Perfil
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