Sejam consequências associadas à legislação ou aos aspectos financeiros, referentes a erros de planejamento e negociação, todas as vantagens que uma importação pode trazer podem se transformar em perdas, o que inviabilizará o negócio.
Quer descobrir quais são os principais erros que não devem ser cometidos durante um processo de importação? Continue lendo e saiba mais!
1. Não fazer o planejamento
O planejamento deve estar presente em todas as decisões dentro de sua empresa. Quando o assunto é importação, os responsáveis devem estar atentos em planejar cada passo do processo, levando em consideração todos os detalhes da carga.
São informações importantes a serem consideradas no planejamento:
Se essas informações não fizerem parte do planejamento, pode ser que o processo de importação apresente custos de ineficiência ou não contemple a documentação necessária para atender os aspectos legais, trazendo problemas para a empresa.
A licença de importação (LI) é uma documentação aplicada a determinadas mercadorias que precisam de uma autorização especial para que possam ser importadas.
Existem três tipos de LI que podem ser aplicadas:
O que vai determinar de qual tipo de licença a carga precisa é a classificação fiscal dela. Caso o embarque seja feito sem prévia liberação, sua empresa correrá risco de multa e o produto poderá passar por uma vistoria mais rigorosa, atrasando o processo.
3. Não ter conhecimento prévio da NCM do produto importado
O NCM é a Nomenclatura Comum do Mercosul, código que tem como objetivo classificar um produto. Essa classificação é feita de acordo com a natureza e as características da mercadoria.
É a partir dessas informações que o importador saberá qual a alíquota de imposto da carga e se são aplicados contingenciamentos ou outros acordos internacionais que podem influenciar na necessidade de documentação extra.
Alguns produtos exigem certificados e/ou o licenciamento — LI — para o embarque, como falamos no tópico anterior. Sem essa documentação, a empresa corre o risco de ter de pagar multas por erro de classificação e pela própria falta do documento.
Para determinar a NCM de um material é preciso saber o que é o produto, qual sua matéria-prima e para que ele serve. Classificá-lo de acordo com a menor alíquota fará com que a empresa sofra risco de multa por erro de classificação fiscal.
4. Não incluir a assinatura do exportador na fatura comercial
Dentro das exigências da Receita Federal em relação à documentação de importação está a assinatura do exportador na fatura comercial. O ideal é que a assinatura seja em caneta azul e feita de próprio punho pelo exportador, não sendo aceitos somente carimbos ou algo semelhante.
5. Não se atentar para o Incoterm mais adequado
A definição do Incoterms é o aspecto mais importante a ser observado por qualquer pessoa que vá fazer compras ou vendas no exterior. A sigla significa “Internacional Commercial Terms”, ou seja, os termos comerciais de qualquer compra ou venda feita fora do país.
O Incoterms definirá três aspectos importantes sobre a transação: quem é o responsável pelo frete, qual é o ponto de coleta da mercadoria e quem será o responsável pelo seguro. Essa determinação deve ser estudada com cautela para que se verifique qual modo de entrega seria o mais adequado, levando em consideração todos os riscos envolvidos durante o transporte.
Se a estratégia da sua empresa é atingir o mercado internacional, o conhecimento dos detalhes relacionados à documentação e aos aspectos legais que um processo de importação e exportação requerem é primordial.
É de grande importância ter uma empresa parceira que possa oferecer expertise em comércio internacional e que entenda todos os detalhes necessários para o processo de importação e exportação.
Assim, você vai evitar que os erros citados acima aconteçam, expandindo as possibilidades de mercado para o seu negócio.
E você, já sabia desses processos?