Desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, o sistema de pagamentos instantâneos Pix foi lançado em novembro de 2020, permitindo que os usuários façam transferências rápidas a qualquer momento do dia, ainda que para contas bancárias diferentes. Os benefícios da utilização do Pix não se limitam apenas à agilidade, mas também à privacidade e à facilidade que o sistema agrega.
De acordo com a Associação Brasileira de Bancos (Febraban), o Pix estabeleceu-se como principal modo de pagamento utilizado pelos brasileiros, levando em consideração dados do Banco Central. Em abril de 2022, o número de chaves Pix ativas, identificação que pode ser o CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória pela qual o usuário pode realizar as transações, chegou a 438,4 milhões.
O levantamento demonstrou que foram realizadas 26 bilhões de transações pelo sistema desde o início de seu funcionamento até setembro de 2022. Os motivos são variados, mas certamente aquele que se destaca é a facilidade com que as transações podem ser efetuadas, sejam elas comerciais ou não, o que leva a uma redução da dependência do dinheiro em espécie, cada vez menos utilizado, de acordo com especialistas do BC.
Nesse sentido, a adoção do Pix tem sido amplamente incentivada pelo governo e pelas instituições financeiras de maneira geral, em substituição aos métodos tradicionais. Do ponto de vista dos comerciantes, a disponibilidade do serviço, a redução de custos, a segurança e a ágil integração são alguns dos benefícios da utilização do Pix cotidianamente.
No que diz respeito aos serviços públicos, o sistema apresenta vantagens significativas agilizando e desburocratizando as transações e pagamentos de serviços e ações públicas, possibilitando a troca entre diferentes instituições do governo. As transações são consideradas seguras, dado que são realizadas por meio de mensagens que são assinadas de maneira digital e criptografadas por uma rede assegurada.
A fim de fortalecer ainda mais esse fato, o Banco Central adotou restrições pontuais, tais como a limitação de R$ 1 mil para transações noturnas, válido para qualquer operação, seja entre pessoas físicas ou micro e pequenos empreendedores. Embora esteja sendo bastante utilizado, trata-se de uma tecnologia recente, o que leva os comércios e outras instituições a estarem ainda em processo de adaptação.
Tudo isso requer a contratação de desenvolvedores e analistas de sistemas para aderir ao Pix com segurança nos e-commerces, dada a transformação e migração das lojas para o espaço digital, o que acarreta em mais um desafio para aqueles que utilizam a ferramenta como principal forma de pagamento em seus negócios.