A Capacidade de dar e receber bem um Feedback é, sem dúvidas, crucial na vida em sociedade. Comunicar-se bem, inclusive quando o que precisamos passar são mensagens difíceis, é um talento muito valorizado no mercado, porém existe uma grande quebra na hora de passar a informação, e na forma como a pessoa a recebe, e estudos mostram que a maior parte dos colaboradores não concorda com o feedback que recebe.
A cultura do feedback ainda está em desenvolvimento, e LeeAnn nos traz nesse riquíssimo Ted que existem dois principais erros quando oferecemos o feedback, variando entre entregar uma mensagem excessivamente sutil, que faz com que o receptor sequer perceba que está recebendo um feedback, ou comunicar-se de forma muito direta, o que torna uma experiência mais agressiva e invasiva, deixando o receptor na defensiva e desregulando até mesmo o próprio emissor.
Após esse levantamento, ela nos traz os resultados de sua pesquisa de campo, onde buscou encontrar os melhores emissores de feedback e entender quais os pontos que os diferiam dos demais. O estudo trouxe quatro pontos muito importantes para garantir que o feedback seja compreendido de forma amigável e eficaz. Vamos acompanhar abaixo quais são esses pontos:
Essa técnica consiste em iniciá-lo com uma pergunta importante que servirá para alertar o cérebro que ele está prestes a receber um feedback, como por exemplo "Você teria cinco minutos para discutir os resultados daquele projeto?". Dessa forma, o cérebro já identifica o que está acontecendo, e se sente com uma maior autonomia da situação, visto que é uma situação onde ele pode responder sim ou não, e recuperar a interação a qualquer momento.
Nesse fator, precisamos tomar cuidado para repetir apenas aquilo que se ouviu de forma objetiva e fiel, evitando palavras que possam apresentar ambiguidade e dificultar a compreensão. Nesse caso, o exemplo apresentado foi a troca da expressão "Você não é confiável" por " Você ficou de me entregar o relatório ontem, mas eu ainda não o recebi". Essa mudança retira a agressividade da conversa, e mostra através dos fatos o que te incomodou, podendo também ser usada de forma positiva.
Nesse aspecto, nós precisamos demonstrar de forma clara e objetiva o impacto que a ação teve sobre nós ou os nossos resultados, quanto a isso, é sempre importante tomar cuidado para evitar o tom de acusação, atendo-se aos fatos e consequências diretas, como por exemplo: "Como você não me mandou o relatório no prazo combinado, eu não pude dar andamento no trabalho" ou mesmo de forma positiva como "A maneira que você disponibilizou os gráficos realmente me auxiliou a compreender melhor a situação em que nos encontramos".
Ao encerrar o Feedback com uma pergunta, que muitas vezes pode ser solicitando a opinião do outro, ou o que ele acredita que poderia ser feito cria um senso de comprometimento, e foge apenas do consentimento, tornando toda a situação como uma solução conjunta, onde todas as opiniões importam, e ambos buscam encontrar o melhor caminho para alcançar os melhores resultados.
A pesquisa apresentada mostrou que os melhores emissores de feedback, não só utilizam essa fórmula, como também estão constantemente pedindo feedbacks próprios. Quando você pede o feedback, você se coloca em constante aprendizado, e coloca o poder da mudança nas suas mãos.
Portanto, aproveite o vídeo para refletir que tipo de emissor é você? Quais desses passos você atende quando oferece feedback aos seus colaboradores? Comente abaixo o que você achou do vídeo, e não esqueça de seguir a comunidade para mais conteúdos ricos como esse.