O governo anunciou uma nova linha de crédito para pequenos negócios com juros reduzidos. Essa medida visa ajudar as empresas a superar a crise financeira causada pela pandemia do coronavírus. Segundo o ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, a ideia é oferecer alternativas ao crédito consignado do Auxílio Brasil. O Desenrola, programa de renegociação de dívidas, e o Pronampe (Programa de Apoio à Micro e Pequena Empresa) serão os responsáveis pela nova linha de crédito. A intenção é dar apoio às pessoas endividadas, com foco naquelas que estão em situação de vulnerabilidade social. De acordo com Wellington Dias, estamos colocando um programa que vai cuidar dos endividados, o Desenrola Brasil, que vai cuidar de quem está na situação de endividamento, e o programa de apoio à micro e pequena empresa (Pronampe), em fase inicial, com créditos e taxas adequados para estimular o empreendedorismo. Como funcionarão as alternativas ao consignado? Serão dois os programas que darão novas linhas de crédito ao cidadão brasileiro. O primeiro é o Desenrola que contará com um fundo garantidor de dinheiro público para renegociar dívidas de quem recebe até dois salários mínimos no total. No entanto, a intenção é que esse programa se expanda para todas as rendas no futuro, e as rendas mais altas deverão ficar a cargo dos bancos. Aqui o foco é no combate à inadimplência, que, no período da pandemia, aumentou consideravelmente no Brasil. O governo disponibilizará de R$ 10 a R$ 20 bilhões para incentivar o crédito às pessoas de renda mais baixa. O outro programa do governo para evitar o crédito consignado é o Pronampe, que foi instituído em maio de 2020, com o objetivo de oferecer recursos aos microempreendedores e às pequenas empresas. Esse programa fica a cargo da Caixa Econômica, e visa a estabilização das dívidas e dos pagamentos de funcionários de micro e pequenas empresas. As empresas que já existem há mais de 12 meses poderão pegar empréstimo de até 30% da receita anual bruta, conforme registrada no ano-base. As que tiverem menos de 12 meses poderão obter um limite de 50% do capital social ou 30% da média de faturamento mensal desde o início de seu funcionamento. Além dessas iniciativas, uma outra forma de reduzir os custos das empresas é repensar os funcionamentos do negócio, inclusive na energia elétrica, e investir em energia solar pode fazer toda a diferença nas contas. Com a redução dos preços de equipamentos e instalação, essa opção se tornou mais acessível para as empresas, mesmo as de pequeno porte. Vale a dica para quem procura equilibrar e reduzir as contas!