Quando o turista sai de casa com o objetivo de visitar um destino, ele movimenta a Cadeia produtiva da Indústria do Turismo que é um conjunto de organizações que funcionam como um sistema em que as atividades se complementam e que compreende:
ATRATIVOS TURÍSTICOS - naturais, artificiais, manifestações populares;
EMPRESAS TURÍSTICAS - de hospedagem, alimentação, agenciamento, transporte e eventos;
EMPRESAS DE SUPORTE indústrias e empresas de produção agrícola;
PROVEDORES DE SERVIÇO DE INTERESSE TURÍSTICO - artesanato, serviço de comunicação e informática e serviços de câmbio;
SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA - sindicatos, cooperativas, associações de classe, conselhos setoriais;
ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS municipais, estaduais, federais;
ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS PROFISSIONAIS escolas, universidades, unidades de formação profissional;
AGENTES CREDITÍCIOS bancos oficiais e privados, investidores.
A Cadeia Produtiva do Turismo estrutura um sistema de macroeconomia, a partir da inter-relação criada entre seus diversos setores.
Além das questões econômicas, o turismo pode promover o desenvolvimento social nos destinos.
Cada destino é único e compreende uma trama de interações sociais e culturais que não podem ser reproduzidas em outra região. Mas é importante que os stakeholders se apropriem dele e se articulem para fortalecer interesses em comum.
A apropriação de um destino pode ser observada a partir do envolvimento da comunidade em todo processo de planejamento e execução e que podem se tornar atrativos turísticos para diversos nichos, tornando-se matéria-prima para o turismo criativo, gerando renda e promovendo o patrimônio.
Vale destacar que patrimônio é tudo aqui que criamos, valorizamos e queremos preservar. Assim ele pode ser dividido em Patrimônio Material e Imaterial. O Patrimônio Material são bens tangíveis e compreendem paisagens naturais, objetos, monumentos, edifícios e documentos. Já o Patrimônio Imaterial são bens intangíveis e compreendem aspectos relacionados à história, tradição, cultura, tipicidade, crenças e saberes que são mantidos e repassados ao longo do tempo.
Outro aspecto social de extrema relevância no turismo é a acessibilidade.
A acessibilidade universal sinaliza que o destino turístico deve assegurar que qualquer pessoa possa usufruir de edificações, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos de transporte e equipamentos públicos como sanitários com plena autonomia, independente da sua limitação, seja ela permanente ou ocasional.
Considerando o cenário encontrado nas cidades, as limitações mais comuns que podemos encontrar estão relacionadas à cadeirantes, deficientes visuais ou auditivos, gestantes e idosos. Assim, a intenção dos destinos deve estar focada em minimizar as dificuldades encontradas por cidadãos portadores de deficiência para que eles usufruam dos serviços da mesma forma que as pessoas sem limitações usufruam.