Logo Comunidade Sebrae
Home
bedtime
Imagen da logo do Sebrae
icone menu de opções
Iníciokeyboard_arrow_rightDo Campo à Mesakeyboard_arrow_rightArtigos

ORIGENS PARANÁ - Indicação Geográfica dos produtores de Morango

avatar MARIA ISABEL ROSA GUIMARAES
Maria Isabel Rosa Guimaraesfavorite_outline Seguir perfil
fixo
thumb_up_alt1
ORIGENS PARANÁ - Indicação Geográfica dos produtores de Morango
1 pessoa curtiu esse artigo
Criado em 24 MAI. 2022
text_decreaseformat_color_texttext_increase



Na seção de hortifruti, morangos suculentos com sabor agridoce chamam muito a atenção dos consumidores. Para manter essas características, o fruto delicado exige condições nutricionais e físicas do solo, já que é melhor produzido em solos areno-argilosos, bem drenados, ricos em matéria orgânica e de boa constituição física.

Além disso, saber de onde o produto veio e de que forma ele foi cultivado, colhido, embalado e entregue aos estabelecimentos comerciais também são critérios que os consumidores levam em conta na hora da compra. E é aí que entram os produtores de morango do norte pioneiro do Paraná.




Produção integrada


Segundo a Emater, a região do norte velho é considerada a maior produtora de morangos em todo o estado. A produção integrada dos produtores locais têm elevado os padrões de qualidade do produto, permitindo a rastreabilidade de todas as etapas do processo conferindo maior valor agregado.

Além disso, no campo, essa produção integrada ao ambiente específico do cultivo permite a conservação ambiental, redução de custos de produção, aumento na rentabilidade da lavoura, segurança ao trabalhador rural e maior desenvolvimento regional.


A Indicação Geográfica 

O registro de Indicação Geográfica (IG) é destinado a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem. Esse programa atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria a esses produtos, tornando-os únicos em relação aos similares. Além disso, a qualificação dos produtos pela IG traz uma série de benefícios aos produtores, como:

  • Valorização dos produtos;  
  • Confere maior competitividade no mercado internacional, uma vez que as IG projetam imagem associada à qualidade e tipificação do produto, promovendo garantia institucional de qualidade, reputação e identidade do produto;
  • Fideliza o consumidor que, sob a etiqueta de IG, sabe que vai encontrar um produto de qualidade e com características regionais; 
  • Traz mais lucro aos produtores;
  • Potencializa as cadeias de produção (maior oferta de empregos no campo, na indústria, no turismo e nos serviços);  
  • Confere uma dimensão territorial; 
  • Permite uma melhoria na definição de estratégias de marketing e comercialização;
  • Aquisição de dimensão competitiva por meio da concentração da oferta; 
  • Valorização das propriedades rurais da área geográfica.

O sucesso da cultura de morango no norte pioneiro (Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina)


No norte pioneiro, 95% das plantações de morango são em canteiros, o que garante terra úmida e com muitos nutrientes fatores importantes para a geração de bons resultados aos produtores.

O sistema semi-hidropônico corresponde a 5% das plantações na região. Aqui, são utilizadas estufas suspensas que garantem mais proteção e, consequentemente, qualidade aos frutos. Esse sistema é mais prático de ser instalado, pois consiste em pequenas porções de substrato inerte ensacadas, que são umedecidas por meio de um sistema de irrigação interno. Esse substrato pode ficar apoiado em cavaletes ou palanques, mantendo o local organizado.

Por meio desse substrato inerte, os produtores conseguem monitorar as principais propriedades do solo, uma vez que ele serve como parâmetro para saber quais nutrientes o morangueiro necessita mais e quais não está utilizando. Seu monitoramento não precisa ser tão constante, facilitando ainda mais a administração do produtor. No entanto, esse sistema ainda é caro para o produtor, uma vez que o valor é aproximadamente R$50 mil a unidade, com capacidade para dez plantas.

Além disso, o sucesso da cultura de morangos na região não está relacionado apenas ao clima ideal para o cultivo, mas também ao trabalho árduo dos produtores que seguem à risca a coordenação técnica e de inovação oferecida pela Emater e pelo Sebrae. E é exatamente esse conjunto de fatores que garante a produção de qualidade e a sustentabilidade do negócio.

Quer saber mais sobre o Programa Origens Paraná? Acesse o link e saiba tudo sobre atuação, análise do potencial, estruturação, mercado, visibilidade e muito mais!


avatar MARIA ISABEL ROSA GUIMARAES
Maria Isabel Rosa Guimaraes
Pós graduada em Empreendedorismo. Trabalha no Sebrae na área de Agronegócios há 15 anos. Participou de várias missões técnicas para conhecer experiências no Agronegócios em países como Holanda, Alemanha, Itália, Franca, Argentina, Colômbia, Chicago, NZ e Austrália.favorite_outline Seguir Perfil
capa Do Campo à Mesa
Do Campo à Mesa
people 1686 participantes
Você produtor, empresário, técnico e curioso do setor de agronegócios, alimentos e bebidas é nosso convidado especial para fazer parte desse espaço para quem busca conhecimentos sobre tecnologias, inovações, tendências, legislações, ou seja, novidades para o setor/segmento de agronegócios/alimentos e bebidas. Participe! Acesse, escreva e compartilhe artigos, entrevistas, vídeos e orientações.
fixo
Em alta
Dispara pedido de recuperação judicial por produtor rural
07 fev. 2024Dispara pedido de recuperação judicial por produtor rural
Como o ERP pode ajudar no setor de alimentos
29 mar. 2023Como o ERP pode ajudar no setor de alimentos
Para ver o conteúdo completo, bastase cadastrar, é gratis 😉
Já possui uma conta?