A agroindústria movimenta a economia de vários países e contribui de forma significativa para o PIB (Produto Interno Bruto) dessas nações. De forma a ter importância para o crescimento econômico, através da sua capacidade de fornecer matéria-prima para a indústria, alimentos para a população, poupança para investimentos, expansão dos mercados para a produção industrial e geração de receita por meio das exportações. Para além, é um indicador de desenvolvimento ímpar sobre o bem-estar da sociedade. Segundo a Food and Agriculture Organization (FAO) o crescimento do consumo está atrelado ao nível de renda da população do país.
Nos países pobres, o setor agroindustrial e de serviços é pouco desenvolvido, devido à baixa demanda por alimentos e fibras e à priorização do investimento na indústria de base pelo governo. Em contrapartida, em países em desenvolvimento, a agropecuária possui o objetivo de diminuir a pobreza e aumentar a renda familiar rural. Já nos países desenvolvidos, o setor agropecuário não apenas fornece alimentos, mas também desempenha funções ambientais e ecológicas. Com setores de processamento e distribuição avançados, o mercado atende à demanda dos consumidores por qualidade, conveniência e facilidade. Além dos produtores rurais obterem apoio governamental.
Em instância mundial, quanto ao consumo de proteínas, os quatro tipos de proteínas mais consumidas, são a carne de frango com 39%, depois o carne suína com 33%, carne bovina com 23% e 5% de ovinos e caprinos, dados de 2023, obtidos pela Forbes BR. Ainda de acordo com a Forbes BR, com o crescimento exponencial da população mundial, o consumo de proteínas também aumentou, consequentemente, subindo de 71 milhões de toneladas em 1961 para 343 milhões, cinco vezes mais, ao final de 2022. Em relação ao consumo per capita, cada habitante que consumia 24kg, hoje consome 46kg. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), até 2030 o consumo mundial de carne ainda deverá aumentar mais 15%, tendo como motor desse crescimento, os países emergentes e em desenvolvimento.
A agroindústria brasileira é um setor fundamental para a economia, influenciando diretamente no PIB do país. Englobando a produção, processamento e comercialização de produtos agrícolas e pecuários, o setor representa uma parte relevante do PIB nacional. No entanto, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), houve uma queda de 2,99% no PIB do agronegócio em 2023 em relação a 2022, reduzindo sua participação para 23,8%. Apesar disso, as safras agrícolas recordes e o aumento da produção na pecuária ajudaram a mitigar a queda, com resultados baseados em preços de mercado, diferentes da metodologia do IBGE, que considera a produção agropecuária.
Mesmo com a redução na participação do agronegócio no PIB, a ABPA destacou que a produção, consumo e exportações de avicultura e suinocultura continuam crescendo. Em 2023, cerca de 67% da produção foi destinada ao consumo interno, evidenciando a dependência do mercado brasileiro em relação à produção local de proteínas. Esse cenário não só sustenta o abastecimento contínuo e estável de alimentos, como também contribui para a segurança alimentar, gera empregos e fortalece as cadeias produtivas, impulsionando a economia local.
Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do agro teve uma crescente significativa, de cerca de 11,3% do quarto trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024. Apesar desse aumento de um trimestre para o outro, se comparados os primeiros trimestre de 2023 e 2024, houve uma queda de 3% neste ano. O agro é responsável por cerca de 20% do PIB em 2024, ante aos 24% de 2023, registrando uma queda, segundo dados do IBGE. O CEPEA indicou que a performance da agropecuária foi afetada pela queda nos preços de commodities-chave, como algodão, café, milho, soja, trigo, além da criação de bovinos para corte e leite e a suinocultura, e pela previsão de redução na produção anual.
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