O que O Senhor dos Anéis ensina sobre empreendedorismo?

JRR Tolkien é um dos mais importantes escritores de todos os tempos e o primeiro que elevou o gênero da fantasia para o patamar das obras estudadas e respeitadas.

Publicou O Hobbit, ainda na primeira metade do Século XX e O Senhor dos Anéis, em 1954, sendo sucessos absolutos já em sua época, o que aumentou ainda mais com o lançamento dos filmes já na primeira década do Século XXI.

E agora, quase 100 anos após o início de suas obras, teremos o lançamento da que já é a série mais cara da história, superando a cifra dos incríveis R$ 2 bilhões (com B de Bilbo), investidos apenas para realização de sua primeira temporada!

Os Anéis do Poder se passa na 2ª Era da Terra Média, mesmo universo que O Hobbit e O Senhor dos Anéis que, por sua vez, se passam no final da 3ª Era, cerca de 4 mil anos antes daqueles eventos.

Mas afinal, o que faz dessas histórias contos tão duradouros e o que as empresas podem aprender com esses livros de fantasia?

Segundo o próprio Tolkien, seus livros não eram meras obras de fantasia, mas mitos que tratavam de questões universais, como a amizade, a coragem, o amor e a fé.

Tais sentimentos não são comuns apenas neste século ou no século passado, mas encontramos textos da Grécia antiga ou mesmo das religiões orientais tratando sobre as mesmas questões, como nas peças Édipo Rei ou Antígona, obras milenares e que permanecem atuais, sendo fonte de inspiração para milhares de histórias posteriores.

Essas experiências e histórias demonstram como tem que ser a formação de uma marca, para que seja duradoura, pois já não existe mais espaço para propagandas que apenas chamam para a ação, visando única e exclusivamente sua venda.

O marketing de hoje precisa estar focado em contar uma boa história, em se conectar com o público, em mostrar como aquele produto ou serviço se encaixa na vida e no cotidiano das pessoas, de onde vem e para onde pretende ir.

Quem é a sua marca? Para que e para quem ela existe? Quais foram as dificuldades que ela teve de enfrentar e, acima de tudo, quais são os problemas que ela pretende solucionar?

Saiba mais sobre registro de marca em nosso artigo: https://sebraepr.com.br/comunidade/artigo/sua-marca-e-mesmo-sua.

É muito difícil explicar o amor ou a amizade de forma teórica e, da mesma forma, foi-se os tempos da publicidade direta, que tenta enfiar o produto goela abaixo do consumidor.

Por isso, a importância e a longevidade dos grandes mitos, que transcendem seu tempo e seu momento, bem como das marcas que conseguem transmitir seus valores através de boas campanhas e da conexão com o público que, como vimos, está sempre interessado em ouvir uma boa história.

Boas vendas!

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