Qual é o Cerne da questão?
Com o boom das startups nas últimas décadas, muito devido ao avanço da tecnologia e da conectividade, se gerou muita inovação, disrupção, e principalmente NOVOS NEGÓCIOS.
Naturalmente, quando um fenômeno desses surge, são criados junto uma enxurrada de empresas, trabalhos, modelos de negócios, para dar apoio e suporte a esse crescimento, surgem então os ECOSSISTEMAS DE INOVAÇÃO. Um dos atores mais importantes desse ecossistema, sem dúvida, são as Incubadoras, que como o próprio nome sugere, tem o papel fundamental de cuidar e conduzir as novas startups para os próximos estágios de maturação e desenvolvimento.
Porém, o crescimento exacerbado traz consigo alguns problemas, como a falta de estruturação, organização, controles, o que impacta diretamente o resultado observado, e com os atores deste ecossistema não foi diferente, principalmente com as incubadoras.
Vamos ver alguns números:
O movimento brasileiro de incubadoras de empresas registrou índices expressivos de crescimento na última década, alcançando média superior a 25% ao ano. Atualmente, o ecossistema de inovação do Brasil conta com 363 incubadoras de empresas, 43 parques tecnológicos em operação e 60 em implantação e projeto, e 57 aceleradoras.
As incubadoras brasileiras agora se deparam como novos desafios. É preciso adaptar a estrutura e os serviços oferecidos às demandas atuais do mercado e da sociedade, ampliando quantitativa e qualitativamente seus resultados para estender seus benefícios a uma parcela cada vez maior da população. Para se manterem como agentes do desenvolvimento nas regiões onde estão inseridas, é essencial que as incubadoras estejam preparadas para atuar nesse novo cenário.
Com o surgimento desse mercado, também existiu uma necessidade de regulamentação e de um controle de qualidade dos ecossistemas, para que tudo não vire uma bagunça.
Com este cenário exposto, pergunto:
Então qual é o CERNE da questão?
Diante desse contexto, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), trabalharam juntos para construir um novo modelo de atuação para as incubadoras brasileiras.
Surgiu então o CERNE - Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos, que tem o objetivo de promover a melhoria expressiva nos resultados das incubadoras de diferentes setores de atuação, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, para que os empreendedores tenham mais segurança na escolha de uma incubadora.
Esse modelo busca suprir a necessidade das incubadoras em ampliar a capacidade de geração sistemática de empreendimentos de sucesso. Com a implantação do CERNE, a incubadora passa a atuar de forma proativa na promoção do desenvolvimento sustentável, com base na inovação, tendo em vista que o objetivo primordial de uma incubadora é a geração sistemática de empreendimentos de sucesso.
Confira agora um vídeo falando mais detalhadamente sobre o projeto CERNE, para você ficar por dentro de tudo!
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Para saber mais sobre o Modelo Cerne de Gestão, PARTICIPE da Comunidade Ambientes de Inovação.