Você já se deparou com alguma situação em que o seu cliente ou o seu colaborador não entendeu o óbvio?
Se a sua resposta foi SIM, continue lendo porque tenho certeza de que fará sentido para você, assim como faz muito sentido para mim.
Conta-se uma história (acredita-se que é verdadeira) que na Disney de Tóquio, o Vice-presidente reuniu os membros do elenco (como são chamados os colaboradores) e solicitou que deixassem o parque brilhando pois haviam muitos jornalistas a caminho. Horas depois ele recebeu a informação que os membros do elenco limparam uma das principais atrações - a mansão mal-assombrada, onde os engenheiros da imaginação dedicaram 90 dias produzindo poeiras antialérgicas e teias de aranha artificial.
Deu ruim né? No mundo da comunicação e do atendimento ao cliente, existe uma regra de ouro que às vezes esquecemos: a importância de falar o óbvio. O que pode ser óbvio para mim, pode não ser para você.
Já aconteceu no seu atendimento, que aquilo que parecia elementar para você pode ser a peça que faltava no quebra-cabeça do cliente?
Pode ser a explicação de como usar um produto, o esclarecimento de uma política de reserva, adequar sua linguagem com o seu público, ou a simples garantia de que alguém está lá para ajudar em caso de dúvida. Esses detalhes aparentemente óbvios podem fazer toda a diferença na experiência do cliente.
Falar o óbvio não é subestimar a inteligência de alguém. É, na verdade, demonstrar empatia e consideração. É um gesto que mostra que você está disposto a guiar, apoiar e garantir que seu cliente esteja confortável e confiante em sua interação com você.
Então, da próxima vez que estiver prestes a segurar um óbvio, lembre-se de que, para o seu cliente, pode ser o elo que estava faltando na corrente da compreensão. Fale o óbvio, esclareça, oriente e faça com que seus clientes se sintam cuidados e valorizados.
Afinal, a clareza é a base de qualquer relacionamento bem-sucedido, seja nos negócios ou em qualquer outra área da vida.
Até a próxima.