O comercio internacional é definido como 'negócios entre países', mas, realizados por empresas e, o comercio exterior, são as normas, regulamentos e legislações que regem essas relações comerciais.
A globalização, fenômeno social, econômico e comercial que padronizou hábitos usos e costumes, impulsiona muitas empresas de diferentes países, a buscar mercados internacionais. Até alguns anos atrás se falava que a globalização eliminaria barreiras comerciais. Mas não é bem assim. Observa-se um aumento da concorrência internacional e com semelhança de alguns produtos como é o caso dos produtos oriundos do agronegócio. O Brasil apresenta um nível superior de competitividade, de custo e de preço em alguns produtos do agronegócio. São as carnes de aves, suínas e bovinas, o soja, etc. Mas, pouca competitividade em produtos de maior valor agregado como os industrializados com elevado componente tecnológico. O mercado internacional compra produtos inovadores ou então produtos de primeira necessidade. Os inovadores tem seu espaço garantido no mercado. Os de primeira necessidade, como as matérias primas e alimentos chamados de 'commodities', brigam por preço. Para esses últimos, a competitividade internacional se dá pela capacidade de um país em produzir e vender mais barato que os outros países, seus concorrentes. Um país com maior competitividade é um país que consegue com maior facilidade, colocar os bens e serviços que produz, nos mercados externos, aumentando por isso as suas exportações.
E é claro, a competitividade internacional é geralmente medida pela taxa de câmbio real, a qual, no momento, no Brasil, favorece as exportações.
Paralelamente, a Internet e o comércio eletrônico, o acesso global à informação, permitem que mais pessoas entrem no negócio internacional. Transações de pequeno valor são realizadas cada vez mais. São as empresas virtuais operando com produtos de consumo imediato.
Entretanto, os insumos tradicionais da produção como o capital, a energia e a matéria-prima que geram competitividade em custos, perdem espaço para produtos gerados pelo conhecimento.
É o modelo 4.0 de competitividade
E também, a zona de lucro e migração de valor está se deslocando para produtos e serviços com valores ligados com a responsabilidade social, ao ambiente humano, à busca de um significado para a vida, à saúde, ao meio ambiente, aos direitos humanos, à liberdade de expressão, entre outros valores sociais. Estão sendo transformados em objeto e sujeito de exportação ou de importação para sociedades que os consomem e, muitas vezes, sem reparar na precificação mas na percepção social de valor agregado.
Pense e experimente!