No mundo globalizado, onde os limites geográficos já não querem dizer muita coisa, não é difícil imaginar como seria fazer negócios com o mundo todo, não é mesmo?
Mais de 20 mil brasileiros já decidiram empreender no exterior. Um levantamento do Ministério das Relações Exteriores indicou que, em 2019, havia 9 mil deles somente nos Estados Unidos. Um dos grandes chamarizes do país são os poucos entraves burocráticos e a facilidade de crédito.
Para além do nosso vizinho norte-americano, Portugal, Reino Unido, Nova Zelândia e Hong Kong estão entre os mercados mais procurados pelos empreendedores brasileiros. Cada um destes países oferece vantagens específicas, que devem ser levadas em conta na hora de definir um destino.
Afinal de contas, o empreendedorismo corre nas veias de todo brasileiro, e nada mais certo de que temos o mundo a conquistar. Para alcançar esse patamar, confira algumas dicas de como dar os primeiros passos em direção ao seu empreendimento no exterior!
A primeira coisa a se fazer é saber se seu produto ou serviço tem de fato demanda no país de destino.
Um bom plano de negócios deve, portanto, preceder qualquer tomada de decisão. Produtos originais brasileiros tendem a ter uma boa aceitação, isto é, aqueles feitos de matérias-primas naturais, mas isso não é uma regra. Caso seu produto seja um grande sucesso por aqui, e você sinta que seu mercado já saturou, há grandes chances de que uma expansão internacional seja o próximo passo.
O grande impacto de um produto brasileiro no exterior pode se dar no nível do choque cultural, da novidade. Por isso, é importante conhecer a cultura do país de destino, já que ela também pode ser uma barreira para o empreendedor. Isso inclui até mesmo a barreira do idioma. Essa diferença pode levar bastante tempo para ser sanada, mas uma vez superada, pode render muitos frutos.
O próximo passo é conhecer toda a questão legal e fiscal do país de destino.
Um bom plano de negócios deve abarcar essas informações para uma boa estruturação jurídica e financeira do seu negócio. Questões como documentação, vistos, impostos, contratos com fornecedores e parceiros comerciais, legislação local, infraestrutura, devem ser bem conhecidas. O Ministério das Relações Exteriores oferece cartilhas que auxiliam com informações pertinentes como legislação fiscal, alfandegária, trabalhista, cultura empresarial local, entre outras coisas.
Caso haja algum empecilho em montar uma filial, por exemplo, você ainda pode tentar exportar seus produtos para um parceiro já estabelecido na localidade, o que acaba sendo uma opção mais segura e econômica.
Para as transações financeiras, uma boa opção é a remessa online, que permite enviar dinheiro para o exterior a um custo baixo e de forma bastante rápida. Com um bom produto e um bom planejamento, a oportunidade de ganhar o mundo fica ao alcance das mãos!
E você, já comercializa fora do Brasil?