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O desafio da reforma tributária no Brasil: como se preparar para o futuro?

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O desafio da reforma tributária no Brasil: como se preparar para o futuro?
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Criado em 19 SET. 2025
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A reforma tributária, aprovada em 2023, é um dos maiores marcos na história fiscal do Brasil. Ela promete simplificar um sistema cheio de regras complexas e burocráticas, trazendo um novo modelo de tributação sobre o consumo: o IVA Dual, formado pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).


Mas, apesar da importância e do impacto direto que essas mudanças terão na rotina das empresas, muitas ainda não começaram a se preparar — algumas estão nos primeiros passos e outras, simplesmente, seguem sem nenhum plano de adaptação.


Confira qual é o cenário atual, os riscos de adiar a adaptação e a importância de um planejamento estratégico para manter sua empresa em conformidade fiscal e conseguir transformar esse desafio em uma oportunidade.

O cenário atual: empresas despreparadas para a mudança

Uma pesquisa recente da NTT Data, com a participação de mais de 1.600 gestores, mostra um cenário preocupante: grande parte das empresas brasileiras ainda não está preparada para as mudanças que a reforma tributária vai trazer. 


O levantamento serve como um alerta claro para o mercado: é hora de agir e se planejar.

Os dados da pesquisa: um alerta para o mercado

De acordo com o estudo, os números são os seguintes:


Somando os dois primeiros grupos, chegamos a 58% das empresas que ainda não deram passos concretos para a adaptação. Esse atraso pode sair caro no futuro — seja em custos adicionais, perda de competitividade ou até em problemas fiscais.

Por que tanta inércia? A coexistência dos sistemas tributários

Um dos motivos que explicam a falta de ação de muitas empresas é a crença de que “ainda dá tempo”, já que os sistemas antigos continuarão funcionando por alguns anos. E é verdade: os dois modelos vão coexistir até 2033, em uma transição gradual.


Mas essa coexistência não deve ser encarada como uma folga. Pelo contrário: significa que, por um período, as empresas terão de lidar com dois sistemas ao mesmo tempo — o antigo e o novo. Isso aumenta a complexidade, eleva os custos e exige uma reorganização profunda na forma de lidar com a parte fiscal.


Embora a cobrança integral dos novos tributos só comece em 2027 e se intensifique a partir de 2029, a fase de testes já começa em 2026. Esse período de transição da reforma é essencial para ajustes em sistemas, revisão de processos e treinamento das equipes. Ignorar essa etapa é perder a chance de se preparar com calma — e acabar enfrentando riscos maiores e custos inesperados no futuro.

Os perigos da falta de preparação

Ignorar ou adiar os ajustes para a reforma tributária pode custar caro. A falta de preparo não afeta apenas a conformidade legal, mas também a saúde financeira e a competitividade da empresa.

Aumento de custos e processos mais complexos

Como as empresas terão de lidar com dois sistemas ao mesmo tempo por alguns anos, durante a transição, isso significa mais processos internos, mais controles e, inevitavelmente, mais custos operacionais.


Sem planejamento, aumentam os riscos de erros na apuração e no recolhimento de impostos — o que pode resultar em multas, juros e retrabalhos desnecessários. 

Tudo isso consome tempo e recursos que poderiam estar sendo usados para fazer o negócio crescer.

Perda de competitividade e de oportunidades

Quem se adaptar rápido à nova realidade terá vantagem: processos mais simples, redução de custos e até a possibilidade de oferecer preços mais competitivos.

Já quem atrasar a adaptação pode ficar para trás. A reforma prevê a não cumulatividade plena, permitindo que as empresas aproveitem créditos ao longo da cadeia produtiva. Sem preparo, sua empresa pode deixar esses créditos na mesa e perder a chance de reduzir a carga tributária ou otimizar operações.

Riscos fiscais e legais

Entre todos os perigos de não se preparar para a reforma tributária, o maior é ficar em desacordo com o Fisco. A legislação brasileira é rígida, e os erros custam caro.


Em outras palavras: não é só burocracia, ignorar a reforma tributária pode comprometer a sustentabilidade e o crescimento do seu negócio. Antecipar-se e planejar são os primeiros passos para transformar esse desafio em vantagem competitiva.

A importância da antecipação: por que começar agora?

Diante dos riscos da inércia, antecipar-se não é apenas uma boa prática, é uma estratégia de sobrevivência e crescimento. Quem começa a se preparar agora para a reforma tributária garante uma transição mais tranquila, evita surpresas desagradáveis e pode transformar um desafio em vantagem competitiva.

Período de transição: uma janela de oportunidade

O período de transição da reforma, que vai até 2033, não deve ser encarado como um convite para deixar tudo para depois. Pelo contrário: é uma janela de oportunidade para organizar a casa com calma, testar cenários e fortalecer a operação antes da obrigatoriedade.

Aproveitar esse tempo significa:


As empresas que usarem esse período como laboratório estarão um passo à frente da concorrência, mais seguras diante das exigências do novo sistema e prontas para se adaptar a eventuais ajustes da regulamentação.

Como a sua empresa deve se preparar?

A reforma tributária não é apenas uma mudança de lei — é uma transformação que vai impactar todos os negócios no Brasil. Por isso, se preparar desde já é essencial para garantir competitividade e evitar riscos desnecessários. Nesse cenário, é fundamental entender os impactos da reforma e traçar um plano de adaptação. 

Entre os pontos, estão:

Reforma tributária: prepare-se para o futuro da tributação agora

A reforma tributária é uma realidade que exige atenção e preparação. Não se preparar significa correr riscos desnecessários e perder oportunidades valiosas.

Empresários, gestores e profissionais da área contábil e fiscal que desejam entender a reforma tributária devem agir o quanto antes para tomar as melhores decisões para o futuro dos seus negócios. Aproveite a oportunidade e prepare-se agora!

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Raphael Caetano
Trabalhando há 7 anos com produtos digitais e atualmente como Diretor de Produtos da Treeunfe, atuo de forma hands-on para criar soluções que alinham a melhor experiência do usuário às estratégias de negócio. Minha trajetória inclui iniciativas empreendedoras e a liderança de equipes multidisciplinares, sempre comprometido em trazer inovação e resultados tangíveis. Acredito que a combinação de uma visão de negócio clara, foco centrado no usuário e execução eficiente é fundamental para desenvolver produtos de alto impacto.favorite_outline Seguir Perfil
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