Iniciativa é pioneira na América Latina e busca aumentar a visibilidade de empresas que prezam pela diversidade de gênero e raça Recentemente a B3 (Bolsa de Valores Brasileira) revelou um novo índice, chamado IDiversa B3, que tem como objetivo mensurar a diversidade de gênero e raça nas empresas de capital aberto. O indice também visa auxiliar os investidores a diferenciar as empresas que possuem critérios ligados a agenda ESG, além de estimular a contratação de mais mulheres, negros e indígenas. O índice usa como base os dados disponibilizados pelas próprias empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e, para participar, as companhias precisam ter no mínimo uma mulher ou uma pessoa indígena ou negra em cargos de Diretoria Estatutária e no Conselho Administrativo. Além de cargos de altas posições, as empresas também precisam ter um número de pessoas diversas em seu quadro de funcionários que se destaque em seu setor. Cada empresa será comparada somente com outras do mesmo setor de atuação, e será criada uma média da área, além do desvio de padrão. Além disso, outros requisitos também serão necessários, como possuir um índice de negociabilidade de 99%, possuir presença nos pregões de no mínimo 95% e não ser considerada uma empresa Penny Stock, ou seja, empresas de capital aberto que possuam valor de ação inferior a 1 real. Após conseguir entrar no índice, as empresas ainda vão passar por algumas avaliações, e os ativos serão analisados pelos critérios da Score Diversidade B3 para seu rankeamento. As informações usadas como base serão os dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por exemplo, se a população brasileira for composta de 51% de mulheres, então será esperado que as empresas participantes tenham um quadro de funcionários composto por no mínimo 51% de funcionárias, caso contrário não será bem avaliada. Banco do Brasil (BBSA3) Hypera Pharma (HYPE3) Raia Drogasil (RADL3) Sabesp (SBSP3) Renner (LREN3) Petrobras (PETR4) Equatorial Energia (EQTL3) Petrobras (PETR3) Assaí (ASAI3) Localiza (RENT3) Essa iniciativa é pioneira na América Latina, sendo a primeira a combinar índices de gênero e raça para compor a carteira. Ainda será necessário que o indicador passe por uma auditoria para ser consolidado, mas esse é o primeiro passo da B3 para alcançar o seu compromisso de possuir um índice baseado em diversidade até 2024. Muitas empresas estão buscando se adequar a esse novo modelo de negócio baseado na diversidade de gênero e raça, além de buscar diversos outros modos de diversidade, incluindo a diversidade de formações, em que, por exemplo, uma pessoa formada em engenharia que possa exercer funções em outras áreas.Requisitos para empresas possuírem o selo IDiversa B3
Os 10 ativos com maior peso no IDiversa B3 e que possuem maior diversidade atualmente são: