O consumo sempre foi um substantivo em mutação na história. As pessoas consumiam para atender necessidades básicas, dar vasão à excedentes de produção ou acompanhar modismos que a sociedade e o marketing criavam.
Na atual década, vivemos tempos incertos, novos e desafiadores. A pandemia já deixa um legado, se é que pode dizer tal palavra, de modificação no consumo. Preocupações com segurança sanitária, instabilidade econômica, saúde mental e produtividade são constantes na rotina de todos.
A crise viral trouxe novas percepções de consumo que precisam estar alinhadas com as de produtividade dos empreendedores. Vemos que os critérios de consumos ficaram mais restritivos, já que há uma tendência de redução de receita nas famílias e aumento de despesas de uma forma geral.
Os consumidores estão refletindo mais antes de tomar a decisão pela compra, como também reutilizando mais produtos. A preocupação pelo preço se mantém mais relevante do que nunca, valorizando empresas que deixem de uma forma mais explícita os valores cobrados, facilitando assim a conversão em venda.
O apreço pelo preço baixo é deixado de lado quando o consumidor é fiel à alguma marca. Até então, nada de novo, porém, a fidelização está mais difícil, já que a presença em canais de atendimento digitais ou que aproximam o cliente de uma forma segura para a saúde dele são itens que geram defensores de marca hoje.
Compras digitais estão mais fortes do que antes, mas o comércio físico não morrerá. Será preciso mudanças que foquem na limpeza, segurança e compromisso de não haver aglomerações. Devemos lembrar que o cliente está preocupado e isso continuará por um tempo, dando lugar a uma cultura de foco na saúde do cliente.
Empreendedor, não tenha medo, continue fazendo seu trabalho com excelência e se adaptando para transformar incerteza em sucesso do seu negócio.