A cultura organizacional de uma empresa familiar, muitas vezes, é regida por emoções comuns no âmbito pessoal dos familiares ,e podem ser reproduzidas nos espaços formais da empresa de forma que prejudique os negócios.
Não se deve confundir as funções na empresa com os papéis familiares, para isso, a família precisa almejar maturidade para separar as questões profissionais das questões familiares.
O diálogo ajuda bastante a esclarecer as ideias e ouvir diferentes perspectivas sobre novas oportunidades.
É importante também controlar o lado emocional na hora das decisões, para que elas sejam racionais e efetivas. Respeito, humildade e paciência são itens fundamentais para que uma simples conversa ou reunião não acabe em briga.
Mesmo com a separação entre pessoal e profissional, os conflitos podem acabar interferindo nos dois lados. Ou seja, uma discussão ocorrida em uma reunião na empresa pode ter continuidade e efeitos negativos durante um almoço em família, para evitar esses embates no espaço de repouso, as questões empresariais devem ser deixadas na empresa, e a principal defesa e não levar como ofensa pessoal os apontamentos e críticas recebidas durante o expediente de trabalho.
Não se pode tomar decisões precipitadas por conta da ansiedade ou outras emoções negativas. Problemas pessoais não devem afetar as relações profissionais, mesmo que a fonte do problema seja um membro da família, lembre-se que os seus parentes que trabalham na organização também são funcionários, e deixe os embates pessoais para que sejam resolvidos em casa, fora do expediente de trabalho.
Este item é essencial para qualquer local de trabalho, a inteligência emocional se torna ainda mais importante quando se trabalha com a família.
No ambiente familiar, há mais liberdade e intimidade sobre as emoções, o que pode abrir espaço para assuntos mais vulneráveis.
Os nervos podem ficar mais à flor da pele se as emoções não forem controladas. A fim de evitar mágoas e estresses, a inteligência emocional entra em jogo para identificar e gerenciar os sentimentos e a forma como os expressamos.
Na hora de mudar algo na empresa, investir em um novo produto/serviço, devemos lembrar que o papel que a pessoa tem na família talvez não esteja no mesmo nível de hierarquia que ela tem na empresa.
Definir os papéis de cada pessoa no negócio é importante para que não se confunda com a hierarquia familiar. Como em um jogo de xadrez, cada membro da equipe tem um trabalho específico, visando um objetivo coletivo, que não deve se opor ou prejudicar a tarefa de seu familiar.
Para não sobrecarregar corpo e mente por conta do trabalho, a prática de hobbies e exercícios físicos é essencial. Conforme a rotina de cada pessoa, é possível ocupar o tempo livre, seja antes, depois do expediente ou aos finais de semana, com atividades que tragam conforto e alegria.
Dessa forma, o corpo e a mente ficam mais tranquilos, evitando crises de estresse e conflitos nos ambientes familiar e profissional.
A paciência é a chave fundamental para controlar qualquer decisão precipitada. Algo que contribui bastante para aprimorar a calma são exercícios de respiração, como a meditação.
Há diversas formas de meditar e, segundo estudos da universidade americana John Hopkins, contribui na redução de ansiedade e depressão.
Seja em uma reunião no escritório ou no almoço de domingo, as famílias devem superar qualquer tipo de adversidade, independentemente de sua origem, tanto emocional quanto particular.
No fim das contas, o controle emocional traz benefícios para todos os âmbitos da vida. Uma empresa familiar que consegue gerenciar emoções tem cada vez mais ferramentas para o gerenciamento eficaz de seu negócio.