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Modelo híbrido de trabalho é uma crescente entre as empresas, aponta estudo.
O mundo do trabalho está em constante transformação. O advento das tecnologias revoluciona a cada momento o modo como as tarefas profissionais são feitas, além de criar novos ramos de atividade, postos de trabalho e até mesmo profissões a serem seguidas. A pandemia de COVID-19 foi um catalisador para uma dessas mudanças. Hoje, no que podemos chamar de pós-pandemia, o trabalho remoto foi completamente adotado pelas empresas para seguirem com a sua produção em um contexto anterior de isolamento social. No Brasil, o que tem feito sucesso entre os trabalhadores é o modelo híbrido, aquele onde há alternância entre dias no escritório e dias trabalhando de casa. Entre os colaboradores, o sucesso se dá pela percepção de melhoria na produtividade e também pela sinergia entre trabalhadores. Um grande estudo realizado pelo Google Workspace obteve algumas métricas que sinalizam para o sucesso do modelo híbrido no Brasil. 73% dos entrevistados apontam ser o modelo híbrido o regime de trabalho preferido e as razões apontadas são: O que somente difere entre colaboradores jovens de 18 a 25 anos, que sentem mais dificuldade nessa separação. O trabalho híbrido também reforçou o senso de trabalho em equipe. A percepção de que a colaboração aumentou entre os funcionários é observada por 83% dos entrevistados, que a caracterizam como alta ou super alta dentro de seus departamentos. De acordo com o estudo, a justificativa é de que essa percepção coletiva de colaboração só é possível porque as pessoas se sentem, de forma individual, cada vez mais aptas a colaborar. Mas, o modelo híbrido impõe alguns desafios para seus adeptos. 46% dos entrevistados sentem dificuldades em estabelecer laços com colaboradores novos no ambiente de trabalho, devido ao tempo diminuto que se passa dentro da empresa. Uma alternativa adotada para driblar isso é aumentar os dias passados no escritório para os colaboradores novos, de modo que se insiram mais rapidamente na cultura da empresa. No quesito produtividade, os números são bastante animadores. 58% dos entrevistados se sentem mais produtivos no modelo híbrido, as reuniões também são mais proveitosas e 73% das pessoas dizem que as reuniões são mais inclusivas, sejam elas realizadas por meio de videoconferência ou pessoalmente. O sucesso do modelo fica evidente quando se observa o aumento de sua adoção pelas empresas. São 56% de organizações que utilizaram o modelo, ante 44%, no ano de 2021. Hoje, 65% das pessoas optariam por migrar do modelo presencial para o híbrido, e 54% mudariam do remoto para o híbrido. O trabalho de formato antigo, aquele de ficar preso à mesa do escritório, em breve, pode estar extinto. As pessoas cada vez mais irão procurar por trabalhos que proporcionem rotinas que privilegiam a saúde mental e o bem-estar do trabalhador. Mas, para quem ainda precisa se deslocar constantemente para o escritório, resta escolher aquela empresa que ofereça benefícios, como cartão combustível ou vale-transporte. E você, qual modelo de trabalho acha mais produtivo?
