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Metodologias Ágeis: conheça os principais tipos para aplicar no seu negócio

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Metodologias Ágeis: conheça os principais tipos para aplicar no seu negócio
Criado em 15 MAR. 2023
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Atualmente, a maioria das organizações está em busca de novas maneiras de aumentar a produtividade das suas equipes. Visto isso, é exatamente aí que entra a cultura organizacional da sua empresa, pois é ela que decide implementar processos que servem para estimular o aumento da produtividade e desempenho de todo o grupo.


Sendo assim, quando o assunto é aumento da produtividade ou ferramentas que podem auxiliar uma empresa com isso, aparecem as metodologias ágeis, que inclusive, ultimamente vem ganhando uma importância cada vez maior. 


Porém, é importante lembrar que uma gestão ágil não é uma ciência exata e, há inúmeras formas de tornar os processos do seu negócio mais ágil. E é exatamente isso que acontece quando o assunto são as metodologias ágeis, pois não existe só uma que vai transformar os processos dela e sim, diversas metodologias ágeis. 


Atualmente, elas são muito comuns e presentes no mundo corporativo, porém, existem algumas que são consideradas mais antigas e, até mesmo, mais ultrapassadas, comparada a outras que são consideradas mais modernas.


Nesse momento, é essencial lembrar que essa informação não é algo que deve ser levado para frente, pois quem diz se uma metodologia realmente é última ou não, é apenas a própria empresa que está em busca de implementá-las. Isso acontece porque tudo vai depender da equipe de trabalho, a gestão da empresa, o modelo de trabalho, o objetivo da empresa e alguns outros fatores. 


De acordo com a Jurídico Ágil, esses métodos são processos que as empresas podem adotar em seu dia a dia a fim de garantir que a sua cultura de agilidade seja absorvida por todos os seus colaboradores. 


Sabendo da grande importância acerca deste conteúdo, fizemos este artigo. A seguir você verá algumas outras informações também fundamentais sobre as metodologias ágeis, inclusive, sobre como elas podem influenciar no seu negócio. 

O que são metodologias ágeis? 

As metodologias ágeis são ferramentas essenciais que servem para acelerar as entregas de um determinado projeto ou algum outro processo. Elas consistem em um fracionamento nas entregas que a empresa tem que fazer para um determinado cliente, ou seja, eles dividem todo o processo que há até que um produto chegue ao cliente em ciclos menores.  

Com isso, diversos problemas que podem acontecer durante algum desses ciclos podem ser resolvidos de forma muito mais rápida e, caso necessário, os planejamentos também podem ser alterados. Essa estratégia pode ser utilizada em qualquer tipo de projeto. 


Essas metodologias têm como o seu principal foco os clientes finais e a entrega de valor, elas visam estimular uma gestão dos processos que ocorrem dentro de uma empresa para que ela consiga ter um maior controle de todos eles e ajustá-los. Visto isso, elas conseguem também promover trabalhos em equipes, onde há uma maior colaboração entre todos os funcionários. 


De forma mais resumida, as metodologias ágeis são um conjunto de práticas muito eficazes que se destinam, principalmente, a tornar todas as entregas de produtos com uma qualidade ainda maior e de forma mais rápida, tendo uma abordagem de um negócio que consegue alinhar o desenvolvimento do projeto com as necessidades do cliente e os objetivos da empresa.


Sendo assim, esse processo consegue dar ao cliente a oportunidade de conhecer os resultados do trabalho de forma antecipada, aumentando assim a conexão existente entre a empresa, o cliente e o projeto.

Quais são as principais metodologias ágeis? 

Abaixo você verá mais informações sobre cada uma das principais metodologias ágeis utilizadas no mercado.  

Scrum 


Esse é o framework mais utilizado pelas empresas e, também é considerado por muitas delas uma porta de entrada em relação a agilidade. Ela foi criada em 1993 por dois homens chamados por Ken Schwaber e Jeff Sutherland. 

Essa é uma metodologia feita com uma mecânica extremamente simples, baseada em um modelo totalmente incremental, iterativo e a uma prática de valores ágeis. Uma equipe Scrum tem três papéis básicos, são eles:


  • Product owner (PO): as principais responsabilidades desta modalidade são: comandar as sprints planning, determinar as prioridades, criar o backlog de produto, atuar junto ao time para se certificar que o andamento dos trabalhos está correspondendo àquilo que é esperado, fazer ajustes de rota na sprint, aprovar funcionalidades desenvolvidas e dialogar com os stakeholders.


  • Scrum master: já as dessa são: guiar os projetos em termos de agilidade, dá todo o suporte e apoio preciso na sua construção em comum com o time e elevar a prática do Scrum.


  • Membros: nesta modalidade estão os profissionais da execução, que devem incluir desenvolvedores, designers UI e UX, arquitetos ou outros profissionais que também podem acabar sendo importantes nesse processo.


Quando se fala sobre a mecânica do Scrum, surge o conceito do sprint, que é uma interação que se limita no tempo, normalmente em um período de 20 a 30 dias. Dentro dessa sprint ocorrem as seguintes cerimônias:


  • Sprint planning: que é o momento em que ocorre a reunião de toda a equipe, com o objetivo de construir o backlog da sprint, sequenciar, estimar o tempo e distribuir as demandas. 


  • Daily Scrum: já aqui, acontece uma reunião mais curta, normalmente de 15 minutos, onde há uma inspeção e ajustes para consertar algo que esteja dando errado. 


  • Sprint review: essa é uma reunião final da sprint, onde as suas funcionalidades são mostradas tanto ao PO como a usuários e alguns stakeholders para que haja a obtenção de feedbacks.


  • Retrospectiva: essa é uma reunião que ocorre sempre ao final de cada um desses sprints, que busca fazer uma análise de todo o ocorrido. 


Porém, além desses papéis e cerimônias, para que um Scrum funcione será preciso que haja cinco valores cruciais, que são: 


  • Comprometimento: o sucesso da empresa e deve estar sempre em primeiro plano;


  • Abertura: todos da empresa precisam estar sempre alinhados;


  • Coragem: a equipe não deve se esconder dos desafios e sim, enfrentá-los de peito aberto;


  • Respeito: todas atividades sempre devem se basear no princípio da boa-fé;


  • Foco: toda a equipe deve ser fiel a suas demandas, cumprir todos os prazos e estar aberta a fazer ajustes, caso seja necessário. 


Scrumbam

Essa é a segunda metodologia ágil mais utilizada pelas empresas. O Scrubam é uma junção entre a ideia de um fluxo contínuo com a de ciclos de incremento definidos. Porém, na prática, ele acaba sendo muito parecido com o Scrum, citado acima. Sendo assim, os papéis e cerimônias são mantidos.


Além disso, a Scrubam também aproveita de outras práticas como: 


  • Dar uma maior visibilidade ao fluxo;

  • Gerenciar ativamente o WIP;

  • Conseguir limitar o WIP (work in progress);


Kanban


Na década de 1953, surgiu a ideia de traduzir os fluxos por meio de cartões, com o objetivo de eliminar todos os desperdícios que haviam e aumentar ainda mais o nível de flexibilidade dentro da indústria.


Com isso, surgiu a kanban, que nada mais é do que um cartão, que assim como o Scrum, também funciona em um quadro. Porém, para que eles funcionem com qualidade, existem três listas que devem ser gerenciadas, são elas: a de tarefas por fazer, as daquelas que estão em andamento e das que já foram concluídas. Ou seja, cada cartão é uma atividade que deve ser puxada para que a lista seguinte consiga atender todos os objetivos e assim adiante. Assim será possível: 


  • Permitir a visualização de todo o fluxo de trabalho: através do kanban será possível ter uma maior tangibilidade dos fluxos de desenvolvimento, ou seja, apenas através de uma olhada já será possível saber tudo o que anda acontecendo naquele determinado momento.


  • Fazer entregas frequentes: outra vantagem é que com ele, o time também conseguirá visualizar melhor todas as suas entregas, apenas com a sua gestão visual, conseguir melhorar ainda mais a sua performance para realizar uma entrega cada vez mais frequente. 


  • Limitar o trabalho em progresso: através do kanban também será possível que um fluxo contínuo seja criado para que haja um ritmo de trabalho. 


  • Estabelecer cadências de comunicação: a prática do kanban fortalecerá ainda mais o respeito e o foco da equipe na empresa. 


  • Tornar as políticas do processo mais explícitas: com ele também será possível esclarecer para todos os membros de uma equipe que algum determinado processo foi finalizado, para que haja a sua continuação. 


  • Facilitar a mensuração e o gerenciamento do fluxo de trabalho: com as métricas que estão presentes no CFD será possível que os colaboradores tenham uma direção a contramedidas.


E, para que a prática do kanban seja iniciada em uma empresa, será preciso seguir os seguintes princípios:


  • Começar por aquilo que a equipe já faz: para que o kanban seja montado será preciso olhar e compreender tudo aquilo que a equipe já faz; 


  • Respeitar a estrutura organizacional da empresa: todas as responsabilidades e os papéis poderão ser mantidos ainda conseguindo empoderar todos os participantes; 


  • Incentivar atos de liderança em todos os níveis organizacionais: o kanban explicitará tudo aquilo que já acontece dentro a organização, tornando-se preciso refletir sobre os processos; 


  • Buscar mudanças incrementais e contínuas: o kanban leva a empresa a ter diversas melhorias nos seus serviços e, através do kaizen essa busca será ainda mais constante. 


Extreme programming 

A XP (Extreme programming) é também uma metodologia ágil, porém ela está focada em ajudar os times de desenvolvimento a conseguirem fazer códigos mais flexíveis, que consigam se prestar a mudanças. 

Essa mudança costuma ser bastante frequente em projetos de softwares. Em muitas situações as empresas optam por combinar o XP com o Scrum e o Kanban, pois as práticas do XP são bem focadas na programação. 


Dentro dele existem algumas práticas principais, que estão agrupadas em alguns grupos, que são: os das práticas de programação, o das práticas de integração, as práticas em planejamento e o das práticas do time. Visto isso, abaixo vamos listar algumas das principais práticas contidas em cada um desses grupos. 


  • Práticas de programação: pair programming e test-first programming ou test-driven development (TDD);

  • Práticas de integração: integração contínua e 10-minute build;

  • Práticas de planejamento: stories, ciclos semanais, slack e ciclos trimestrais;

  • Práticas do time: ambiente de trabalho informativo, sentar juntos e abraçar as mudanças.


Cada um desses ciclos se inicia com uma reunião de planning, onde o time revisa todo o progresso do projeto, trabalha com os clientes na seleção das histórias para a iteração e as quebra em tarefas que serão estimadas e distribuídas entre os desenvolvedores. Ou seja, acontece de uma forma bem similar ao Scrum. 


E também, assim como o Scrum, para que ele ocorra é preciso que alguns valores como os feedbacks, o comprometimento, a simplicidade, o respeito e a coragem estejam presentes. Além desses valores, alguns valores que também são bem importantes são a economia, a humanidade, a melhoria, a diversidade, as falhas, a qualidade, a responsabilidade, etc. 

Conclusão 

As metodologias ágeis são uma forma de corrigir todos os problemas existentes ligados ao desenvolvimento tradicional dos projetos que há dentro de qualquer organização. Visto isso, tanto o Scrum, como Kanban, o Scrumban e o Extreme Programming são frameworks que conseguem endereçar esses processos, para que dentro dessa organização haja um fluxo melhor, um planejamento mais eficiente e uma maior agilidade e  qualidade dos produtos oferecidos.


Sendo assim, muitas empresas acabam optando por uma junção desses frameworks, pois assim elas conseguirão obter os melhores resultados de todos os mundos.


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