É fato que no Brasil os programas no estilo reality show arrastam milhares de telespectadores, assim, não é de se estranhar que esse formato adaptado para o varejo digital, que estamos nominando como Live commerce venha fazendo tanto sucesso!
Tal formato foi importado dos chineses, movimentando algo em torno de US$ 200 bilhões em 2020, com estimativa de que a indústria global com divulgação em redes sociais vai faturar US$ 600 bilhões até 2027 segundo estudo da Research and Markets.
O live commerce é a boa e velha estratégia das compras ao vivo - que fizeram muito sucesso na televisão -, que se adaptou ao mundo digital, e melhor, com a ampla possibilidade de interação entre vendedores e compradores. Com isso é possível conhecer produtos, emitir opiniões, e interagir com diversos consumidores em todo o mundo.
Um exemplo é a plataforma Mimo que é uma plataforma de shopstreaming onde diversas marcas possuem a possibilidade de realizarem o Live commerce. Ela nasceu em meio a pandemia e é uma demonstração como o varejo não para de se reinventar com o uso das tecnologias. A plataforma tem em meu catalogo de clientes empresas como Dolce & Gabbana e Johnson & Johnson.
Com isso, na melhor maneira do 'quem sabe faz ao vivo' os varejos digitais podem expor seus produtos, interagir com seus clientes, e claro, fechar boas vendas. Inclusive, muitas empresas fazem suas transmissões a partir de suas lojas físicas. É muito mais animado do que apenas navegar em um catálogo online.
Para surfar nessa onda, as empresas precisam organizar suas live commerce, primeiro porque a pandemia trouxe uma enxurrada de lives, e segundo, criar um clima que possibilite de fato a interação com o cliente, que garanta por exemplo, a qualidade de transmissão.
Com isso, essa nova forma de varejo digital possibilita que as marcas entrem na casa de seus clientes, tornando-a mais um espaço de sua própria loja.