O SRI Sistema Regional de Inovação e movimento Iguassu Valley é uma rede de atores representantes dos setores governamentais, ensino e empresários que interage voluntariamente para promover um ambiente favorável à inovação para o desenvolvimento regional. Atua por meio do estímulo, conexão e monitoramento da implementação de projetos, ações, negócios, políticas públicas e outras iniciativas que fortaleçam o Ecossistema de Inovação, alinhado as estratégias do Programa Oeste em Desenvolvimento.
Todo seu esforço está direcionado para cinco grandes áreas temáticas, que são;
- Cooperação;
- Recursos;
- Educação;
- Políticas públicas e;
- Empreendedorismo inovador.
Nesta última, as ações planejadas são fomentar ações de inovação aberta, fortalecer os ecossistemas municipais de inovação, mapear e divulgar e integrar os habitats existentes e disponibilizar estudos técnicos para a criação de habitats de Inovação.
Desde o dia 20 de março a pandemia do novo Coronavírus reforçou a necessidade de colaboração, inovação, proatividade e agilidade. Provocando mudanças culturais e comportamentais, a doença gera uma crise generalizada, afetando autônomos, micro e pequenos, startups e grandes empresas.
Pensando nisso, o SRI/Iguassu Valley buscou alternativas para colocar em prática o enfrentamento da crise e o planejamento de ações pós-pandemia. Em uma das iniciativas, foram criados nove grupos de trabalho com os mais diversos temas, unindo empresários, instituições de ensino, pesquisadores e especialistas não só do Brasil, mas também de outros países.
Entre as temáticas dos chamados GTs do SRI, estão;
- Produção de álcool em gel, máscaras e EPIs;
- Formatação de dashboards de comparação e monitoramento do avanço da COVID-19 na região;
- Boas práticas globais;
- Testes, exames e auxílio aos hospitais.
Entre todos os grupos, já são mais de 390 participantes e cerca de 100 representantes de instituições do Brasil e do mundo.
Os grupos registraram aumento na produção de álcool em gel por laboratórios de universidades, instituições de ensino e empresas; captação de recursos para bolsistas com foco na elaboração de projetos e pesquisas científicas na área de prevenção à saúde; concepção de protótipos de respiradores; quadros para monitorar a evolução do Coronavírus nas cidades da região e produção de máscaras e EPIs em empresas de confecção que antes não tinham esses produtos como foco.
Empresas doando insumos, fornecendo equipamentos e orientação técnica para universidades e centros de pesquisa produzirem EPI´s e produtos químicos para fornecer a instituições públicas de saúde é um exemplo prático da tríplice hélice de Henry Etzkowitz.
Esse legado precisa ser aproveitado para que os ecossistemas de inovação possam cada vez mais ampliar essa conexão entre as empresas, instituições de ensino e pesquisa e entidades públicas. Que este exemplo, bem como de outros que vem acontecendo mundo afora prove cada vez mais que a união de esforços e competências podem acelerar a produção de conhecimento e criação de novos produtos e empresas.