Varejo é a venda feita diretamente para o consumidor final, onde as mercadorias são comercializadas em pequenas quantidades, em supermercados, lojas, quiosques, feiras, residências, via internet nos websites, marketplaces e nos aplicativos de celulares.
Sim, a Covid19 trouxe, além do caos, uma mudança de comportamento social que nos obriga a evoluir digitalmente e aderir rapidamente - às mudanças tecnológicas, e na forma de gerir os nossos negócios, mas a essência continuará a ser a mesma, atender o consumidor final, o cliente, enfim, fazer o mesmo, mas de forma diferente.
O impacto da tecnologia e seus benefícios são inegáveis: o big data, as câmeras contadoras de fluxo na loja, as redes sociais e as técnicas de conversão de leads em vendas, entre tantas outras... O varejo deve implementá-las ou corre o risco de não sobreviver.
Mas no que diz respeito às pessoas - ao consumidor - grande parte das chamadas inovações consistem em fazer as mesmas coisas, agora, de forma digital, diferente e melhor.
Estamos em um momento em que a tecnologia tem orientado mais e mais a nossa vida e as nossas relações sociais, trazendo novos comportamentos, mas também, novas formas de fazer as mesmas coisas: despertar interesse, gerar confiança e satisfazer uma necessidade.
Os encantamentos das inovações tecnológicas por melhores e mais significativas que sejam, por mais disruptivas que sejam, ainda assim, não conseguirão ofuscar as bases do varejo: Varejo é um negócio de pessoas feito por pessoas para pessoas.
Por isso a importância das marcas, dos nichos de mercado e de negócios, da sustentabilidade, da reciprocidade, do engajamento social, do esforço de agrupar pessoas com objetivos e gostos semelhantes em torno de uma causa e de um propósito.
Os princípios da experiência de compras, do foco no cliente, no estímulo aos desejos, a exposição de produtos nas lojas físicas ou nos sites de vendas, deve ser baseada e agrupada por tipo de consumo/consumidor, e não nos produtos somente, a importância da motivação dos funcionários, o objetivo de encantar o cliente e dar-lhe uma experiência única ainda são os princípios do varejo.
Sinceramente, acredito que, se adiantarmos o tempo em 100 anos, veremos lá no ano de 2120, os varejistas do futuro, tentando implantar inovações para encantar e reter o cliente, que ouso dizer: talvez, as mesmas de hoje, porém, com nomes diferentes.
Boas Vendas e Bons negócios!