Essa semana recebi um contato pelo WhatsApp, bastante diferente.
Um senhor, de 30 e poucos anos me enviou um print de uma tenda que continha um número de telefone fixo e outro celular.
Seguidamente da foto veio a seguinte mensagem por áudio:
- Moço, bom dia, peguei seu telefone nesta tenda e gostaria de saber o valor dela.
Assim que vi a mensagem, gentilmente respondi por texto:
- Olá, senhor, bom dia. Acredito que você chamou a pessoa errada. Eu não trabalho com tendas.
Passado alguns minutos recebo outro áudio do mesmo indivíduo, desta vez um pouco mais constrangido:
- Ohh moço, você pode mandar só áudio, eu não sei ler, só sei fazer dinheiro.
Eu ouvi atentamente o áudio, compreendi as limitações do senhor e voltei a mesma resposta por áudio, mas desta vez falando para ele o número certo, o qual estava na tenda.
Passado este episódio, eu fiz uma pesquisa rápida no Google e verifiquei que existem 11 milhões de analfabetos absolutos, como aquele que me chamou.
Além dele, existem 31 milhões de analfabetos funcionais, os quais tem muita dificuldade para compreender e interpretar o que acabaram de ler.
Para conseguir realizar o atendimento de 42 milhões de pessoas simultaneamente, um BOT seria muito bem vindo, porém a leitura é um fator limitante.
Nasce então, uma tecnologia de baixo custo, alta eficiência que pode solucionar este problema.
Conseguir que o ser humano fosse atendido de forma automática e escalável é fruto de um projeto gigante da Wake Up.
Acreditamos muito que pequenos negócios podem se tornar relevantes em seus atendimento se pensarem no ser humano e na inclusão digital dos que necessitam.
Convido vocês a falarem com o BOT do vídeo através deste link.
Qual processo de inclusão digital você já adotou na sua empresa?
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