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Finanças pessoais e a crise, como sobreviver!

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Finanças pessoais e a crise, como sobreviver!
Criado em 26 MAI. 2020
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A crise é um tempo que, sem dúvida, coloca à prova as finanças pessoais e a educação financeira que você teve aqui. Inflação, juros altos, risco de desemprego e elevação do grau de incerteza sobre o futuro da economia são fantasmas que assombram as pessoas nessa situação. Como o poder de compra diminui, o dinheiro fica mais curto no fim do mês e, se o indivíduo não possui o controle das finanças, pode entrar no efeito bola de neve das dívidas.

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Para evitar esse tipo de situação na sua vida, confira as dicas do post de hoje para sobreviver ao período de crise econômica!

 

Entender que é preciso mudar

Um período de turbulências na economia de um país não só mexe nas finanças pessoais como em outras dimensões da vida de uma família. Por ser um período de reviravoltas, a crise exige mudanças de comportamento das pessoas.

Você já deve ter percebido que a economia sobe e desce com o tempo, logo, para sobreviver ao período de recessão e usufruir novamente do tempo de crescimento é preciso ter estratégias eficientes para não ficar pelo meio do caminho. Uma revisão total do orçamento doméstico e um planejamento das finanças pessoais focado no contexto de crise são algumas das possibilidades de ação para superar esse momento de turbulências.

 

Conhecer a movimentação financeira e cortar gastos

Por mais que não seja recomendável, nos períodos de bonança é comum as pessoas não se preocuparem tanto com os gastos e consumirem itens ditos supérfluos. Já nos períodos de crise, é necessária uma mudança radical no modo de tratar as finanças pessoais.

Uma orientação importante, nesse caso, é anotar todas as receitas e todos os gastos. O registro da movimentação financeira pode ser feito tanto em um caderno quanto em uma planilha eletrônica ou aplicativo. Para que nenhum item seja esquecido, anote diariamente o que recebeu ou gastou. Só assim é possível ter uma visão mais clara das finanças pessoais e, a partir daí, efetuar cortes.

Uma boa dica para organizar o seu orçamento é dividir os gastos por categorias. Em primeiro lugar, classifique as contas fixas, ou seja, que têm o mesmo valor todo mês, como aluguel ou financiamento da casa ou do carro. Geralmente é mais difícil conseguir diminuir essas dívidas, ainda assim, é possível tentar uma negociação com o credor para tentar melhores condições de pagamento. Já no caso das contas variáveis, que têm valores relacionados via de regra ao consumo, como energia elétrica, telefone, supermercado e combustível, é possível tentar economizar.

Na organização das finanças pessoais, um requisito fundamental é jamais gastar mais do que se ganha.

Logo, evite ao máximo complementar a renda com os limites do cartão de crédito ou do cheque especial. Se você fez as contas e notou que faltou dinheiro, é sinal de que algo tem que ser cortado ou, então, você precisará encontrar formas alternativas de renda, como vender algo que não usa mais ou fazer algum serviço freelancer.

Lembre-se de que apelar para o crédito fácil só faz aumentar as suas dívidas no longo prazo, devido ao efeito dos juros sobre juros.

 

Mudar hábitos e adequar padrão de vida

Uma causa grave do descontrole financeiro é a família ter um padrão de vida não condizente com a renda obtida. De que adianta comprar um carrão, se depois faltará dinheiro para revisões, documentação e seguro, concorda? Saiba que, principalmente num período de crise, é indispensável que o padrão de consumo da família caiba no orçamento.

Para evitar gastos excessivos e equilibrar as finanças pessoais, você pode optar por substituir produtos de marcas famosas por outras mais baratas, com qualidade semelhante.

Além disso, você pode também cancelar eventuais serviços que realmente não utiliza ou usa pouco, como TV paga, assinatura de publicações, celular de conta mensal, entre outros. Mais uma opção para cortar gastos é reduzir algumas atividades de lazer, como ir a restaurantes ou ao cinema, e escolher programas gratuitos, como passear com a família em um parque, ir a shows de graça etc.

 

Fazer uma reserva de emergência

Numa crise econômica, as incertezas são grandes não só no contexto da macroeconomia, como os rumos da inflação, da política de juros, do Produto Interno Bruto (PIB) do país, como também nos ambientes da microeconomia, como as decisões de consumo e de investimento das famílias e das empresas.

Para sobreviver ao período de crise e diminuir riscos financeiros, uma atitude fundamental é formar uma reserva de emergência. De preferência, é recomendável deixar as economias colocadas em uma aplicação com alta liquidez (facilidade para sacar o dinheiro), como a poupança ou os títulos públicos do Tesouro Direto.

Os educadores financeiros sugerem que as pessoas guardem entre seis meses e dois anos de salário. Por exemplo, alguém que recebe R$ 2 mil mensalmente teria que poupar entre R$ 12 mil e R$ 48 mil. O objetivo dessa reserva de emergência é ajudar o indivíduo em imprevistos do dia a dia, como conserto do carro, ou para prover o orçamento doméstico em caso de demissão do emprego. Sem contar que a reserva de emergência é uma garantia de maior tranquilidade no convívio familiar, afinal, contas atrasadas só geram estresse.

 

Você faz alguma alteração nas suas finanças pessoais durante uma crise econômica? Conte nos comentários!

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