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Estou pronto para exportar?

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Estou pronto para exportar?
Criado em 16 ABR. 2019
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Meu produto é muito bom. Conquistei mercado fora de meu estado, tenho respostas muito positivas dos clientes e quero crescer além das fronteiras nacionais. Um gringo veio aqui na minha empresa e disse que estou perdendo tempo e que já deveria estar lá fora!!!


E agora, qual meu próximo passo?

Ter a percepção e até mesmo certeza que determinado produto é aceito no mercado externo não é chave de sucesso.

Exportar pode parecer simples, mas há um caminho burocrático a ser percorrido.


Vamos imaginar que temos algumas questões que devem ser trabalhadas conjuntamente na análise de viabilidade para se entrar no mercado externo:


Uma delas diz respeito à possibilidade de sua empresa exportar diretamente para o cliente. Neste caso há que se fazer um registro no REI (RADAR) junto à Receita Federal. Este procedimento pode ser feito para pessoas físicas ou jurídicas com ou sem apoio de um despachante. Muitas vezes a demanda de documentos pode ser grande e difícil de lidar para quem dispõe de pouco tempo para investir nesta ação. Neste caso, um despachante é de grande valia.


Outra maneira é a exportação indireta, onde o exportador pode se valer de uma Trading Company, Empresas Comerciais Exportadoras, Consórcios de Exportadores ou Empresas que atuam no mercado interno e externo.


Há impostos que não incidem sobre as exportações. No caso da exportação direta temos uma situação de isenção que não é a mesma para a indireta. Antes de se optar por uma ou outra modalidade é importante estudar o que pode ser retirado do custo de seu produto ou serviço para que ele se torne mais competitivo no exterior.


Uma outra questão, diz respeito às normas do país que vai receber seu produto ou serviço. O produto ou serviço é permitido no destino? Tem alguma restrição em sua composição? Há exigências específicas para constar na embalagem?  Qual a unidade de medida para embalar? (ex.: litros ou galões, gramas ou onças). O frete será rodoviário (América Latina), marítimo, ou aéreo? Tenho como averiguar um preço referencial para venda final?


Muitas vezes o gringo interessado na compra não tem ideia sobre o que envolve o processo e, por uma paixão pessoal, imagina que aquele produto ou serviço fará muito sucesso em seu país. As coisas não são tão simples assim.

Por onde começo para saber sobre a legislação do outro país?


Felizmente, hoje as informações estão bem difundidas e a internet é um canal fantástico para se pesquisar sobre este assunto.


Muitos países têm câmaras de comércio aqui no Brasil e elas representam interesses comerciais deles. Estas instituições, bem como os consulados e embaixadas, podem ajudar a obter boa parte das informações necessárias. Sabendo explorar o tema e fazer as perguntas certas poupará gastos com envio de amostras e reuniões que ao final resultariam numa frustração ao se constatar que o país não pode receber seu produto.


Neste estágio o futuro exportador precisa identificar qual o código da TEC representa seu produto. A TEC significa Tarifa Externa Comum e traz códigos da NCM/SH (Nomenclatura Comum do Mercosul e Sistema Harmonizado). Estes códigos são internacionalmente reconhecidos para que os produtos sejam ali enquadrados e se possa compreender de que se tratam. O site da Receita Federal disponibiliza a TEC para consulta.


Sabendo qual sua NCM/SH busque dados sobre frete, sobre eventuais restrições por parte de outros países, e comece a formar seu preço de exportação.


Existe a possibilidade de se estabelecer o preço de venda diretamente na moeda vigente no país de destino e em alguns casos muito específicos até mesmo em Real, mas não é a regra e esta possibilidade existe quando há acordos bilaterais neste sentido. Assim sendo, o padrão é se estabelecer o valor em dólares americanos e o cliente converter para a moeda dele para avaliar o preço final.


A ideia de exportar começou a tomar forma?


O Sebrae está aqui para te passar ainda mais informações!

Esperamos você!

 

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Lucas Hahn
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