Na vida como nos negócios o equilíbrio é fundamental. E na relação do ser x parecer ou identidade x imagem, não é diferente.
"Aparência não substitui competência, mas não há competência que não se beneficie de uma boa aparência” Gloria Kalil
Nessa frase da Gloria Kalil, fica evidente que não existe uma sem a outra e o beneficio mutuo é concreto. Por momentos o parecer pode até chegar primeiro, e obrigar ao ser no seu desenvolvimento para entregar aquilo que pela imagem construída foi prometido. Mas também é possível que o ser venha primeiro, e precise do parecer para torna-se uma realidade visível.
Para exemplificar esta dualidade, é uma constante no assunto, a utilização da analogia do "iceberg" como forma de ilustrar essa relação e interação.
Trazendo essa imagem como referencia para o assunto em questão, vemos a separação do iceberg em duas partes:
Assim, o público, tendo contato com a parte visível da empresa/pessoa interpreta aquilo que existe na sua identidade "não visível", e cria a representação mental da empresa, chamada de imagem. Quer dizer, que o alinhamento e equilíbrio entre aquilo que somos e mostramos, é fundamental.
Parecer algo que não somos ou em proporção maior a nossa verdadeira identidade, irá gerar em ambos casos frustração. Mas não cuidar da nossa imagem pode ser da mesma maneira prejudicial, pois teremos uma identidade rica e desenvolvida mas invisível ao olhos do público. Desta forma tornamos inerte todo o potencial transformador da nossa essência.
"Aquele que tem um 'porquê' para viver pode suportar qualquer 'como'". Friedrich Nietzsche
O ponto principal que precisamos saber para iniciar esta construção é: onde queremos chegar?. Pois será em busca desse objetivo que os esforços feito interna ou externamente terão sentido.
Por isso, nunca se esqueça que: entre ser e parecer, equilíbrio tem que ter.