Desenhos, filmes, artesanato, histórias em quadrinhos, peças de teatro mesmo quem não conhece bem o conceito está cercado pela Economia Criativa. As possibilidades são infinitas, e você talvez queira fazer parte desse grande ramo.
O que é economia criativa, afinal?
Para entender melhor como ela funciona, vale a pena conhecer o conceito de economia criativa. Existem várias definições, mas todas partem da mesma base: é o conjunto de atividades criativas que, em algum grau, trazem retorno econômico.
No Brasil, em 2012 foi criada a Secretaria de Economia Criativa (hoje extinta), que tinha uma definição interessante de quais setores fazem parte da economia criativa brasileira:
- Artes cênicas
- Música
- Publicidade
- Artes visuais
- Artesanato
- Audiovisual
- Animação
- Games
- Software aplicado à economia criativa
- Literatura e mercado editorial
- Design
- Rádio
- TV
- Moda
- Arquitetura
- Gastronomia
- Cultura popular
- Entretenimento
- Eventos
- Turismo cultural
Como você deve ter percebido, há setores que 'se misturam', dependendo do tipo de produto (ex.: arte cênica para entretenimento; ou artesanato inspirado em cultura popular). Além disso, como qualquer atividade econômica, nenhum desses setores funciona totalmente sozinho, pois é preciso ter apoio e estrutura para realizar as atividades (a música precisa de instrumentos, o artesanato precisa de matéria-prima, recursos que não necessariamente vêm de um setor de economia criativa). Há espaço para todo mundo que quiser colaborar, seja criativo ou não.
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) de 2010 deu um passo além e classificou as indústrias criativas em quatro eixos: patrimônio (ex.: expressões culturais); artes (ex.: artes visuais e artes dramáticas); mídia (ex.: audiovisual e publicidade) e criações funcionais (ex.: design, novas mídias e serviços criativos). Mais um vez, há intersecções e colaboração entre as indústrias.
Criatividade em expansão
Criar, como dissemos acima, demanda recursos, e as possibilidades são várias: editais, leis de incentivo, doações, financiamento coletivo, apoio de investidores, patrocínios e parcerias
A expansão do acesso à internet e, em especial, das redes sociais, ajudou a turbinar a produção e a divulgação de produtos e serviços de economia criativa. Vendas que antigamente eram feitas apenas em feiras ou de porta em porta hoje se concretizam via WhatsApp, Instagram Shop, Mercado Livre. A divulgação propriamente dita também ficou mais fácil graças aos meios digitais.
Há cada vez mais espaço para crescer e fazer a diferença para quem quer mais alegria e criatividade em sua vida.
Você faz parte da Economia Criativa? Gostaria de saber mais sobre o tema? Deixe seu comentário! PARTICIPE da Comunidade Ambientes de Inovação