O controle financeiro auxilia no equilíbrio das finanças e na gestão de gastos e despesas. Também possibilita a realização de investimentos e a constituição de reservas de emergência. É fundamental para manter a saúde de todo negócio. A forma com que o capital é gerido em uma organização impacta diretamente no seu sucesso, sendo uma das maneiras de avaliá-lo. Ter um capital de giro relevante é essencial para se manter ativo e lucrativo no mercado.
Por meio de uma avaliação do negócio, o gestor é capaz de estruturar um planejamento financeiro coerente, estratégico e completamente viável. Assim, é possível ter noção das contas a pagar, da verba a ser recebida, da capacidade de atingir as metas estipuladas e, inclusive, dar novos passos. Para obter resultados, é necessário coordenar as atividades com o auxílio de ferramentas de controle financeiro, aliadas a relatórios atualizados mensalmente.
Veja dicas que podem ser muito úteis nessa jornada.
1 - Controle de caixa
Para estruturar o setor financeiro, é importante ter um controle do fluxo de entrada e saída de dinheiro. Entender a capacidade de lucro da empresa, mapear estratégias de investimento e reserva. É prudente também avaliar o lucro dos últimos meses, analisar se existem despesas que podem ser cortadas, se é o momento de guardar dinheiro, entre outros indicativos situacionais.
2 - Faça o registro de toda a operação financeira
É inteligente utilizar o controle de caixa para delinear uma estratégia de gestão. Toda movimentação deve ser anotada, mesmo as transferências entre as contas do próprio negócio. É interessante deixar o fluxo e o registro das atividades financeiras para serem coordenados pelo mesmo profissional, para que ele verifique e organize todas as informações.
Até mesmo adiantamentos e valores pequenos, como o de materiais do dia a dia, precisam constar nas anotações, sabendo que é comum o aparecimento de divergência de valores ao fechar o balanço no final do ano. O uso de cartões de crédito e débito auxilia nessa gestão, já que fazem o registro automático de toda alteração financeira. Além disso, é bom pedir sempre notas fiscais aos colaboradores e guardar todos os recibos.
3 - Separe as contas pessoais das empresariais
Um erro muito comum é a não separação das finanças de pessoa física e pessoa jurídica. É fundamental separar os recursos da vida pessoal e da empresarial, para que essa confusão não afete os negócios. Essa é uma realidade muito observada em pequenas empresas, como as familiares, mas para não haver transferência de capital da empresa para o patrimônio pessoal, é aconselhável que os sócios determinem previamente as condições e os momentos de retirada.
4 - Boas condições de pagamento
É importante avaliar as melhores opções para o seu setor financeiro e analisar as transações envolvidas. Dessa forma, é vital a busca por fornecedores de qualidade, que atendam a sua demanda e ofereçam boas condições de pagamento. A flexibilidade de fornecedores que negociam valores, parcelamentos e prazos deve ser muito valorizada pelo gestor. Isso evita que uma empresa pague juros excessivos ou precise descapitalizar grandes recursos de uma única vez.
5 - Use a tecnologia como aliada
Para além das conhecidas planilhas, muitos empreendimentos utilizam softwares de gestão financeira. É uma boa ferramenta para garantir a segurança de dados sensíveis e o planejamento do estoque, além de que, ao automatizar o trabalho, é possível fazer uma cobrança de dívidas mais eficaz, assim como a gestão de crédito. Tudo isso é crucial para controlar bem as movimentações financeiras e receber os pagamentos adequadamente, mantendo o caixa com um fluxo organizado e garantindo o abastecimento necessário.
6 - Planeje a longo prazo
Não só a situação da empresa deve ser mapeada, como também o cenário do mercado. É muito recomendado um entendimento do ciclo operacional das atividades existentes em cada etapa, para alinhar o investimento e permitir que o negócio funcione com os lucros gerados e evite obstáculos com o capital de giro. As despesas devem ser pensadas em paralelo com o potencial de retorno.
7 - Tenha no seu time especialistas financeiros
O empresário, na maior parte dos casos, não tem o conhecimento necessário para cuidar da administração da empresa integralmente. Detalhes em áreas como contabilidade não podem ser deixados de lado. O melhor é ter a ajuda de um profissional. Pode ser um gestor de negócios ou um contador, que oriente o planejamento e as estratégias de investimento da forma mais segura possível. Especialistas são capazes de tirar dúvidas financeiras e corrigir erros na gestão do negócio.
Me conta se algum desses processos fazem parte do seu controle financeiro?