O ato de planejar formalmente está fora da rotina de muitos pessoas, principalmente por desconhecerem os benefícios e ganhos na execução do pensar, tanto a curto quanto a médio e longo prazo.
Por outro lado, há uma parcela da população que já desfruta dos benefícios que este processo de reflexão propicia. Para estes, o tempo destinado ao planejamento é de fato percebido como investimento. Mas, mesmo dentro desse grupo que já executa o planejamento, existem ainda aqueles que, na rotina diária, esquecem o planejamento dentro da gaveta, usufruindo parcialmente das benesses do ato de planejar.
Informalmente, o planejamento acontece de várias formas. A mais tradicional de todas, ocorre na virada de ano. Neste dia as pessoas se permitem sonhar com aquela casa, em trocar de carro, com um emprego melhor e com maior remuneração, economizar, realizar um melhor controle financeiro... Planeja-se também uma maior dedicação ao trabalho, aos estudos, à família, ser um melhor cônjuge, pai, filho... Ser melhor e mais próspero, conquistando mais realizações e sucesso.
A festividade cultural deste dia, somado às bebidas, fornece ao indivíduo uma permissão inconsciente em liberar sua criança interior. Esta ocasião é propícia para a libertação de alguns preconceitos e de crenças limitantes que impedem a imaginação e a criatividade. De maneira especial, neste dia, tem-se a permissão de sonhar e prometer, de dar asas a imaginação.
Essa falta de permissão para o sentir, sonhar e realizar no dia a dia, para viver de maneira mais leve e criativa, de permitir à criança interior de se expressar, é resultante do modelo mental ou mindset que se adquire ao longo da vida. Na maioria das vezes, a modelagem que o mundo fornece é a não permissão de expressar e fazer. Essa falta de autonomia e liberdade conduz a um modelo mental não vencedor.
Olhe para dentro de si e analise, quantas desculpas tem contato para si mesmo, e pior tem acreditado nelas?
Carinhosamente chamo essas desculpas e invenções internas de bengalas. Quantas bengalas tenho internamente me escorando e me impedindo de realizar meus sonhos, meus objetivos de vida?
Certa vez ouvi, não recordo com exatidão de quem, uma frase que trazia o seguinte contexto: o tamanho da incompetência está conectado com a quantidade de desculpas que invento, que falo, todos os dias, para mim e para os outros.
Indiferente do momento em que vivemos, colocar em prática o planejamento, tomando decisões conscientes, baseadas em dados e fatos de realidade são aspectos fundamentais de um modelo mental/mindset vencedor. Somente isso é suficiente?
Posso te contar alguns comportamentos e atitudes que me permitem evoluir pessoal e profissionalmente?
Identificar claramente a missão de vida: isso possibilita estabelecer objetivos e fornece permissões. Este artigo é resultante deste processo de reflexão e do desenvolvimento da inteligência comportamental e emocional.
Ter objetivos claros em mente. Saber o que se deseja e como obter é fundamental para uma trajetória sem auto-sabotagem, sem bengalas.
Fazer: Por a mão na massa é tão ou mais importante do que o ato de planejar. É necessário sempre avaliar se o que se está fazendo é uma estratégia, adequada, coerente e conveniente para cumprir/realizar a missão de vida.
Método de trabalho e ferramentas que apoiam e direcionam a execução das atividades e ações, visando sempre alcançar seu objetivo maior.
Capital Social: ser constituído e aperfeiçoado por uma equipe, isso possibilita o desenvolvimento do sentimento de pertencimento, impregnando força e sinergia para atingir um propósito maior.
Orientação profissional: Contar com a orientação e assessoria de um consultor e/ou psicólogo, para analisar como a auto-sabotagem têm interferido na realização dos objetivos, a partir da lógica do que já foi vivenciado. Numa perspectiva de futuro, ter um mentor e/ou coach potencializa as possibilidades de tomada de decisões mais assertivas, caminhando em direção ao sucesso, com base em um modelo mental vencedor.
Espiritualidade: Independente de religião, o lado espiritual atribui energia e crença contribuindo para a construção de uma base de princípios e valores que orientam o processo decisório. A sugestão é que você tenha um ídolo, uma referência espiritual.
Neutralize os sabotadores, monitore os sentimentos e pensamentos negativos. Não deixe eles interferirem no planejamento, em seus objetivos, nem permita a eles ofuscar sua missão de vida.
Identifique sempre um motivo para a ação. Planeje e, acima de tudo, faça!
Desfrute das realizações de sua vida!!
Luiz Augusto Burei | Rosecleia Burei Presa
Equipe Agroburei Agribusiness