Fazer a gestão de equipes no ambiente corporativo não é uma tarefa fácil. Aliás, os maiores desafios do mercado de trabalho atualmente são encontrar e reter talentos e, ainda, manter o time engajado. Por isso, as estratégias desenvolvidas pela área de Recursos Humanos têm sido tão solicitadas para a orientação e solução de problemas dentro das organizações. Empresas preocupadas com a qualidade do clima organizacional, geralmente, buscam criar um local feliz, com funcionários proativos, comprometidos e motivados a entregar a melhor performance possível no exercício da função. A cultura do feedback, portanto, funciona como uma importante ferramenta de acesso a esses objetivos. Via de regra, existem três tipos de feedback. Positivo: reconhece o bom desempenho em determinada tarefa; Construtivo: propõe maneiras de melhorar a execução e/ou os resultados; Negativo: alerta para condutas que devem ser corrigidas. Na prática, a aplicação do método consiste na construção de um ambiente seguro e empático para lideranças e colaboradores exporem dúvidas, necessidades de melhorias e opiniões. Isso significa que nessas interações não há espaço para difamações ou quaisquer prejuízos. Até porque a intenção é promover o fortalecimento de vínculos, transparência, aprendizado e crescimento profissional. Como conduzir a cultura do feedback A implementação desta metodologia não deve apenas cumprir uma agenda ou exigência formal. Para que, de fato, a proposta funcione, é preciso que a gestão se responsabilize pelo projeto com a consciência de sua importância para o crescimento empresarial e desenvolvimento dos colaboradores. Dentre as etapas fundamentais nesse processo, estão: 1 - Valor da transparência Compartilhar e explicar para os funcionários a decisão de estabelecer momentos de troca com a liderança é uma das primeiras condutas a serem tomadas. Deve-se mostrar os ganhos que essa nova prática pode proporcionar ao time e formalizar a disposição dos superiores em conceder e receber feedbacks. 2 - Abertura ao diálogo Uma vez iniciada, a prática do feedback deve seguir uma rotina regular. Nas reuniões com cada funcionário (1:1), o líder precisa ser empático e construtivo. Por essa razão, existe a indicação de sempre pontuar elogios e definir metas de evolução contínua. Além disso, é necessário se mostrar disponível e interessado em ouvir o que o trabalhador tem a dizer. 3 - O exemplo da liderança Os gestores são a peça essencial nesse processo. Tão logo ocorra a implementação, começa a fase de acompanhar as respostas do grupo em relação ao método. Quando necessário, tem que interferir naturalizando os elogios na rotina de trabalho, treinando a resiliência diante de erros cometidos e criando espaços de troca. Por fim, é certo que a cultura do feedback gera impactos e retornos positivos tanto para a liderança quanto para os profissionais. Hoje, um clima organizacional positivo e a valorização dos trabalhadores são atrativos na retenção de talentos. Não raro, incentivam trabalhadores a planejarem a carreira profissional, partindo dos indicadores na calculadora de aposentadoria e do vínculo com uma mesma empresa. Até logo!