O primeiro passo é identificar quais são as vocações locais: natureza? Arquitetura? Gastronomia? História? Cultura? Fé? E também qual é a infraestrutura turística que aquele destino já oferece, principalmente em relação à alimentação e a hospedagem.
Quando falamos em turismo logo vêm à nossa mente os lugares mais requintados e distantes, entretanto até estruturas reaproveitadas de outras atividades econômicas têm sido utilizadas para proporcionar as experiências turísticas. Em especial como ocorreu em Lages/SC na década de 80 quando o setor agropecuário passava por dificuldades econômicas e a estrutura foi reaproveitada para a atividade turística.
Vamos nos colocar no lugar do turista... Já pensou visitar uma propriedade rural e ter a oportunidade de vivenciar o cotidiano produtivo? Ou então alugar um chalé na beira de um rio na temporada de pesca? Ou mais, visitar um restaurante que ofereça aquela comida típica deliciosa preparada pela nona.
Tais experiências demandam de muito tempo de viagem? Certamente não! Eles podem ser encontrados até nas menores cidades, mas dependem de organização e envolvimento dos atores locais. Em especial dos empresários dispostos a receber pessoas em seus empreendimentos.
Assim, o que vale é compreender o que o destino dispõe para organizar a atividade turística e realizar ações de divulgação direcionadas conforme as motivações de viagens. Pois o turismo pode acontecer em diferentes locais, dos mais elegantes aos mais autênticos.