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Como conscientizar o comércio para ofertar alimentação funcional

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Como conscientizar o comércio para ofertar alimentação funcional
Criado em 11 JUN. 2021
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Antes de dar continuidade a essa série de conteúdos sobre alimentação funcional, gostaria de agradecer à Comunidade SEBRAE pela oportunidade dada a Não de Queijo em fazer parte do grupo Do Campo à Mesa - um espaço para expor ideias e ampliar diálogos importantes entre empreendedores e consumidores. 

Se ainda não leu ou deseja rever os conteúdos anteriores, convido você a visitar as publicações para compreender a bandeira levantada sobre esse tema:

>> A essência e a acessibilidade da alimentação funcional
>> A democratização da alimentação funcional: por que é importante?
>> A jornada da alimentação funcional: da experiência ao propósito 


 

O sucesso de um produto ou empresa é resultado da atenção dada às exigências de seus consumidores

Vale relembrar: apesar da alimentação funcional ser um nicho de mercado em crescimento, ainda há poucos lugares que disponibilizam produtos seguros, saborosos e de qualidade para pessoas com dietas restritas.  

Difícil pensar em justificativas para essa lacuna no comércio quando, na verdade, as possibilidades estão aí batendo à porta. 

O fato de existirem exigências quanto aos cuidados com os ambientes em que os alimentos funcionais são manipulados, por exemplo, no local para consumo, como em food services, isso automaticamente pode gerar um bloqueio em empresários.

Eu, que estou à frente da Não de Queijo nesse ramo de alimentação funcional há XX anos, sei das restrições e legislações impostas que, à primeira vista, podem parecer burocráticas demais para atender a um grupo seleto. E talvez seja, mas juntos podemos criar caminhos facilitadores - como esse diálogo que proponho a vocês.

Mas essas burocracias existem justamente para qualificar o seu negócio, ou seja, torná-lo apto para suprir a necessidade desse público. E isso, a longo prazo, se torna um diferencial competitivo. Afinal, o sucesso de um produto ou empresa é resultado da atenção dada às exigências de seus consumidores.

Nesse caso, o benefício vem para quem empreende, mas especialmente para quem consome. É aquele papo de tornar a alimentação funcional mais inclusiva, para que todos possam se sentar juntos à mesa - pessoas com ou sem restrições alimentares. 

Por isso, é fundamental compreender a estruturação desse tipo de mercado e a busca pelo consumo, pois, mesmo que ainda existam certos entraves, deve-se difundir a importância de uma alimentação saudável e funcional para a conscientização do mercado atual.

 

O que precisa ou pode ser feito para a consolidação da alimentação funcional no mercado?

Ao alertar sobre a conscientização do comércio para ampliar o alcance da alimentação funcional, me refiro a algumas etapas que são primordiais: 

  • Compreender as necessidades das pessoas com restrições alimentares; 

  • Elaboração de cardápios que atendam essas necessidades; 

  • Ambientação da cozinha de acordo com a legislação pertinente à segurança alimentar para o correto preparo desses alimentos;

  • Estruturação do ambiente de consumo para evitar contaminações;

  • Reavaliação dos preços ofertados - os quais ainda são elevados e implicam no consumo.

Eu poderia dar diversas dicas acerca desses tópicos para quem quer começar um negócio no segmento de alimentação saudável e funcional ou mesmo melhorar o seu serviço nesse setor, mas prefiro que você procure profissionais que possuam expertises em alguma dessas etapas, especialmente quanto à legislação. 

De modo geral, devemos prestar atenção nesses desafios para que o comércio atenda, cada vez mais, pessoas com restrições alimentares, que possuem doenças específicas ou que simplesmente estão optando por um estilo de alimentação mais saudável. 

Tudo isso está totalmente relacionado às mudanças nos padrões de consumo, por isso, nós, empreendedores e comerciantes precisamos nos unir para incentivar a produção de alimentos sustentáveis e fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias, assim como fortalecer práticas agrícolas para a produção de alimentos orgânicos. 

Além disso, para que possamos oferecer melhores opções aos consumidores na hora da compra, também é necessário chamar a atenção do setor público por meio de diálogos, propostas e legislações ou redução de crédito, são bons exemplos.

A verdade é que o caminho para termos mais empresas e comércios que ofereçam uma alimentação mais saudável e funcional envolve, especialmente a preocupação com a saúde das pessoas, e esse - felizmente - é um caminho sem volta. 

Lá na frente, quando finalmente esse for um mercado sólido e de oportunidades, problemas atuais advindos de uma má alimentação poderão ser solucionados com o maior fornecimento de alimentos que beneficiam a nossa saúde. 

Por isso, toda a comunidade empreendedora precisa estar preparada para ir de encontro com esse movimento, atuando de forma eficaz e, se necessário exaustiva, até satisfazermos as novas demandas dos consumidores para finalmente democratizar a alimentação funcional, tornando-a inclusiva e acessível à população. 

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Paulo Eduardo Luize Pereira
Criador e CEO da Gliadinafree Indstria e Comrcio de alimentos LTDA, detentora da marca No de Queijo.favorite_outline Seguir Perfil
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