Como as empresas podem apoiar as mulheres durante a maternidade?

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Empresas são feitas por pessoas, que criam produtos e serviços para outras pessoas. Sem as pessoas, as empresas não possuem sentido de existência. Então, empresa é sobre pessoas! E as pessoas devem ser mais valorosas que as empresas.

Quando uma organização entende que a vida das pessoas (colaboradores, clientes, acionistas, sociedade, etc.) é mais importante que processos mecânicos que visam resultados sistematizados, ela alcança uma sabedoria que existe de forma natural no meio ambiente.

As empresas deveriam, simplesmente, se espelhar nos elementos naturais para saber que a vida é formada por ciclos, que acontecem de forma plena, flexível e com congruência. A natureza, como um grande sistema, nos dá lições de como podemos criar e reinventar nossos ambientes, e que a prosperidade não é sobre ter resultados ou vencer metas, mas, sim, sobre a construção de relações de confiança ao longo do caminho.

Um nascimento é um convite a repensarmos sobre um novo florescer, uma nova oportunidade para revermos nossas crenças e valores, respeitando e honrando o que veio antes. As leis naturais - do amor, da evolução, da atração, do trabalho e da prosperidade  devem servir ao nosso crescimento, enquanto seres humanos. É agir e deixar fluir pelo coração!

Somos filhos da Mãe Terra! Somos feitos de fogo, água e ar... Somos espíritos vivendo uma experiência humana. A natureza, em todas as suas manifestações, é o divino materno que nutri a vida.

A mãe natureza é a principal fonte de inspiração, de amor e de amizade, mas a fragilidade de conexão com esse materno tem prejudicado nossa visão e celebração à vida, de entender os ciclos naturais e o nosso papel neste processo!

A maternidade no mundo corporativo não pode ser visto como um problema, um motivo para a não contratação de mulheres, sob a justificativa de que a gestação e/ou a criação de um filho pode prejudicar a produtividade e assiduidade das mulheres. É como se estivéssemos punindo alguém por gerar a vida...

As empresas deveriam revisitar o seu modelo de gestão e buscar liderar pelo amor e pela empatia, entendo a maternidade como um processo natural do ciclo da vida, extraindo o melhor de forma colaborativa para todos.

Mas um problema não pode ser solucionado no mesmo nível de consciência que foi criado. Então, para que nossa jornada evolutiva tenha sucesso, é importante acessarmos novos estágios de consciência e restaurarmos a disfunção criada em nossa natureza, resgatando o equilibro e o sentimento de abundância, que é vasto no meio ambiente.

Projetos pessoais deveriam convergir aos projetos da empresa, com coerência, sentimento de pertencimento, hierarquia e equilíbrio. Sermos humanos, por inteiros, deixando nossa natureza se manifestar de forma livre e apreciativa.

As empresas deveriam usufruir da sabedoria da Mãe Terra para olhar a maternidade como um elemento crucial da nossa existência, uma fonte de criação, de sustentação e transformação que alimenta o ciclo da vida... 

(see http://g.co/ng/security#xss)