Da mesma forma que as pessoas têm inteligência intelectual, com capacidade para interpretar conceitos teóricos complexos, e inteligência emocional, para saber lidar com as adversidades da vida, um novo conceito tem se tornado cada vez mais popular: a inteligência financeira.
Esse conceito não tem nada a ver com o quanto você tem na sua conta bancária.
Inteligência financeira é a capacidade de saber usar bem o seu dinheiro e envolve uma série de aprendizados que devem ser postos em prática o quanto antes. Afinal, quem não quer usar melhor a sua grana?
O que é inteligência financeira
Inteligência financeira foi um conceito introduzido pela primeira vez pelo autor Robert Kiyosaki, no best-seller Pai Rico Pai Pobre O que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro.
Para ter inteligência financeira é necessário desenvolver quatro habilidades:
Alfabetização financeira: saber como funcionam os números, ou seja, compreender que a receita deve se sobrepor às despesas e se organizar para que o seu salário (ou a renda familiar) seja suficiente para cobrir todos os gastos e, ainda por cima, garantir uma reserva.
Estratégia financeira: nessa etapa, é preciso ter ciência que, com a aplicação certa, se faz mais dinheiro. A partir daqui, muitas pessoas começam a verificar como diversificar seus investimentos. Afinal, apostar todas as fichas em um investimento só pode ser uma roubada!
Entendimento o mercado: acompanhar os índices, saber quais setores são mais rentáveis, ou seja, estar sempre munido de informações sobre como os diferentes mercados se comportam dentro do contexto econômico nacional e internacional.
Entendimento das leis: as operações financeiras devem ser legais. Não dá para aplicar seu dinheiro em uma atividade proibida. Além do risco de perder todo o seu dinheiro, você corre o risco de ser preso e ter seus valores confiscados.
Como melhorar minha inteligência financeira
O primeiro passo é entender que você precisa dedicar um bom tempo para decidir o que fazer para o seu dinheiro render mais.
Essa etapa envolve uma reflexão que leva em consideração os gostos pessoais. Não adianta cortar tudo o que envolve o seu bem-estar, por exemplo, e fazer o possível e impossível para guardar mais dinheiro.
Para que as coisas deem certo, é preciso uma projeção realista. Reduzir gastos supérfluos pode ser um bom caminho inicial: optar por planos mais enxutos de celular e TV a cabo, diminuição do uso do cartão de crédito e usar transporte público em vez do carro para trabalhar, por exemplo, podem gerar uma economia considerável no final do mês.
Vale lembrar que a inteligência financeira é parte de um processo. Atitudes radicais podem ser vantajosas no começo, mas tendem a ser rompidas cedo demais, principalmente se exigirem esforço demais.
Dúvidas, vamos conversar pelos comentários!