Desde a sua implementação, em fevereiro de 2020, o Pix já registrou recordes mensais de movimentação, acima dos 600 milhões. O segmento representa uma mudança fundamental nas formas de pagamento digital, e empresas como a Infosys já preveem tendências com capacidade de se tornarem ainda mais populares. Segundo o presidente da empresa de tecnologia da informação, o movimento tem potencial para permanecer estável e crescente durante os próximos meses, apresentando disrupções e jornadas consolidadas por pelo menos mais 5 anos. Para o consumidor, o contínuo desenvolvimento de tecnologias facilitadoras do controle dentro do mercado financeiro representa um potencial para a aquisição de autonomia e liberdade, antes dificilmente acessível. As tendências previstas pela Infosys incluem grande participação e foco no consumidor. Biometria Com o uso de tecnologias que possibilitam a leitura de impressões digitais ou reconhecimento facial, já é possível realizar transações mais seguras, por meio de aplicativos para smartphone. Com o desenvolvimento contínuo e a aplicação dessas tecnologias às transações diárias, será possível facilitar, agilizar e tornar as transações mais fisicamente e financeiramente seguras. Pagamentos sem fricção Será cada vez mais fácil executar pagamentos diversos. Com tecnologias como a biometria, o Pix e o QR Code, os pagamentos tendem a se tornar praticamente instantâneos e seguros. Algumas empresas estão, por exemplo, desenvolvendo novas tecnologias para a compra, como carrinhos que identificam automaticamente os itens escolhidos e oferecem pagamento via carteira digital. Diminuição de intermediadores Segundo a Infosys, a redução da necessidade de intermediadores seguirá com forte intensidade. Com as chamadas DeFi, ou finanças descentralizadas, a facilidade nas transações diretas, peer to peer, tende a crescer, e os mecanismos para tal se tornaram mais acessíveis. Embedded finance E aproveitando das facilidades encontradas no ecossistema do open finance, as instituições financeiras têm alto interesse na criação e oferta de produtos que tornam a experiência mais completa. As finanças embarcadas incluem serviços, como, por exemplo, a oferta de seguros baseados na compra de serviços e produtos como passagens aéreas. Tudo de maneira instantânea e baseada nos hábitos de consumo do cliente. Cripto Desde a criação do Bitcoin e das criptomoedas, tem se tornado um ativo digital cada vez mais procurado, e cada vez com mais foco no investimento de instituições financeiras. É esperado que o uso das mesmas se torne mais comum, sendo beneficiado pelas tecnologias DLT e DeFi, aplicações de contratos inteligentes, o esforço para a regulamentação empregado pelo Banco Central, investimento de Exchange e outras tecnologias voltadas para segurança, como Crypto Secure, e serviços oferecidos por plataformas, por exemplo. A continuidade no movimento de digitalização das finanças mundiais está garantida pelo mercado, pelo avanço tecnológico e pelo interesse da população. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), até o final deste ano, o Pix pode superar um volume de R$ 3 trilhões transacionados por pagamentos digitais. Acompanhando a modalidade, diversas outras tendem a surgir com igual sucesso transformando cada vez mais as empresas financeiras que precisarão contar com ambientes de inovação.