Muito se fala, na área dos negócios e mais ainda em tempos de pandemia que é preciso observar as tendências para conseguir se manter e crescer no mercado. A teoria é boa. Mas afinal o que é uma tendência e como ela realmente pode ser não apenas observada, mas adotada?
Tendência é uma nova ciência que observa e investiga o presente, para assim tentar prever supor um futuro próximo no mundo. É como dar um passo à frente e obter antes mesmo da sua concorrência um possível diferencial competitivo.
Pode parecer algo complicado se associado a grandes pesquisas ou tecnologias mas pode ser também algo bem mais simples. E é isso que aponta um Guia de Tendências elaborado pelo Sebrae para os anos de 2020 e 2021.
Podemos falar em macrotendências aquelas maiores que surgem e se estabelecem. E em microtendências que surgem, duram um tempo e podem até desaparecer.
Quem não se recorda das esmalterias, das paleterias? Assim como vieram e cresceram, também já estão saindo totalmente do mercado. A própria pandemia, fez o Sebrae rever as tendências, por conta de novos comportamentos que o consumidor passou a adotar diante do Coronavírus. Algumas ficaram, outras surgiram ou mesmo foram adaptadas.
São quatro os pilares a serem pensados pelos empreendedores:
- Gestão
- Consumo e Sociedade
- Tecnologia
- Experiências
Sobre Gestão, todos os empreendimentos estão tendo de adaptá-la, sejam grandes ou pequenos. É preciso cuidar das pessoas, otimizar recursos, aprender com o novo cenário e ser mais eficiente em tempos de um modelo híbrido de negócios, que tem colaboradores em casa e na empresa.
Consumo e Sociedade trazem à tona clientes mais focados na saúde física e mental, preocupados com o meio ambiente e com a própria forma como consomem e buscando incluir a todos ou todes, termo mais moderno, que aborda a questão da diversidade.
A Internet, como já era de se esperar e em tempos de lockdown exige das empresas mais agilidade nas relações e nas entregas por parte delas. Mesmo que seu empreendimento seja uma barraquinha de feira, ela precisa estar conectada.
Mas é no pilar de experiências, que acredito que estejam as maiores oportunidades. Carentes, com medo do tal do novo normal, e esperando um algo mais depois de um período tão complexo, as pessoas querem ter experiências estendidas, significativas, perto de quem é importante e, mais ainda, querem ter tempo. Tempo é o novo capital, como diz uma das tendências apontadas pelo guia. O cliente aprendeu e vai exigir isso em suas relações comerciais. A empresa que souber valorizar o tempo do cliente, terá um grande diferencial competitivo. Seja quando evita que ele perca tempo em filas, seja quanto a experiência faz com que nem se perceba o tempo que passou de tão prazeroso que foi, seja quando lhe permite focar no que realmente importa e não no relógio e na pressa.
E você? Já parou para pensar em como sua empresa, sua ideia, seu produto ou serviço estará colocado no pós pandemia? Vale sempre acompanhar as tendências e fazer diferente enquanto o concorrente apenas espera.