Foi comentado em outros artigos que a crise é uma fase importante dos ciclos econômicos. É uma fase de desaceleração e até de recessão mas que pode oferecer grandes oportunidades para as empresas financeiramente bem estruturadas.
Mas enquanto essa situação é conseguida, empresários mais pragmáticos e de estilo de gestão tradicional recomendam algumas estratégias para atingir um grande objetivo: sobreviver e crescer, durante a crise.
A primeira estratégia se refere à gestão dos ESTOQUES. Estabelecer o giro ideal para que não falte mercadoria ou matéria prima mas, principalmente, que não represente recursos financeiros parados.
O uso de CRÉDITO BANCÁRIO, ainda que apontado com uma bengala momentânea para suprir a falta de capital de giro, só se admite se for para aplicar em atividades geradoras de lucro (lucro > juro).
A estratégia da capitalização, se com recursos de terceiros, novamente na premissa que esse recurso deve ser para gerar lucro. Ou CAPITALIZAR-SE, via RECURSOS próprios.
Como já comentado por outros consultores neste site, a organização e a gestão do FLUXO DE CAIXA é prioritário e, nesta ordem, os salários, os fornecedores, os encargos sociais e os impostos.
E o nosso sócio, o governo, como trata-lo? Em hipótese alguma sonegar TRIBUTOS INCORRIDOS. Se necessário, apelar para o pedido de parcelamento de débitos tributários, em tempo hábil perante a autoridade competente.
O planejamento do crescimento, investir apenas naquilo que possa concretamente TRAZER RETORNO ECONÔMICO FINANCEIRO ou diminuir CUSTOS. E é claro, controlar CUSTOS em todas as frentes.
As vendas, ah sim, as vendas... Vender apenas para CLIENTES com bom grau de adimplência;
E para quem pretende EXPORTAR, tenha presente que o ingresso em mercados externos com lucro, somente acontece no médio prazo, ou seja, após dois anos de insistência.
Internamente, deve haver um DIÁLOGO aberto entre os sócios e administradores sobre o uso dos recursos, especialmente DO PRO LABORE E DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS.
Programar-se segundo a PERSPECTIVA de que as atividades produtivas têm sazonalidade (épocas de baixo nível de desempenho), particularmente em função da equação faturamento baixo versus gastos fixos constantes.
LEMBRE-SE QUE.......
Não há soluções 'mágicas' em tempos de crise.
Dessa afirmação decorrem essa estratégias apontadas e que TODOS CONHECEM mas que, recomendavelmente, devem ser analisados e APLICADOS no conjunto e criteriosamente na administração e gerência eficaz das EMPRESAS.